www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Política
12/09/2024 - 07:34
Mudança climática acaba até com seu passeio do fim de semana
Em 2019, praticamente na mesma época, o Morro do Ernesto (atrativo para quem gosta de aproveitar a natureza na região de Campo Grande) precisou fechar as portas com o período de seca. Agora, cinco anos depois, a decisão de “acabar” com os passeios temporariamente foi retomada com o olhar de que a situação é ainda pior e alertando sobre como a mudança climática e os incêndios não são, e nunca foram, brincadeira.
 
Para quem mora na Capital, os grandes incêndios  podem até parecer algo um tanto quanto distantes. Mas desde o ar com indicativos de poluentes até a falta do céu azul e o “desaparecimento” do pôr do Sol característico de Campo Grande (que sempre rende uma série de fotografias) indicam como o cenário realmente segue piorando ano a ano graças à união entre queimadas e mudanças climáticas.
 
“As cachoeiras foram afetadas, o volume da água do rio está baixo. Onde tínhamos queda d’água com certo volume, agora está mais fraco. O cenário em geral é de tristeza, imagina a dificuldade dos animais silvestres em conseguirem alimentação, as árvores secas, sem folhas. É todo um sistema que sofre. Desde os pássaros até o gado, todos padecem”, resume o proprietário do Morro do Ernesto, Gustavo Barcelos.
 
Com isso em mente, o proprietário define a decisão como consciente tanto ao pensar no bem-estar dos frequentadores quanto da necessidade da própria natureza se recuperar. “Começamos a observar que aquela chuva que ocorreu antes do feriado de aniversário de Campo Grande não foi suficiente para mudar o cenário. O pasto continuou seco e o frio intestino causou a queima da vegetação em alguns pontos. Ali começamos a ventilar a ideia de fecharmos”.
 
Ao comparar 2024 com 2019, ele explica que a seca também havia sido intensa anos atrás, mas que a atual é ainda mais dolorosa.
 
“Naquele ano, tivemos algumas passagens de frentes frias que chegavam até a nossa região, causavam nebulosidade e vinha alguma umidade. Este ano não, a umidade está muito baixa, em 13% e, às vezes, em 11%”.
 
E, para quem já está se perguntando sobre quando as portas do atrativo deverão se abrir, é difícil definir considerando que os ciclos da natureza ficam cada vez mais distantes de uma previsão regular.
 
 
O proprietário comenta sobre como os avós costumavam falar sobre como certas épocas traziam chuva, seca, ventos, frio e calor. “Agora, você não é capaz de prever nada. Faz frio no verão, faz calor no inverno e fica difícil prever qualquer cenário”.
 
De forma geral, ele avalia que fechar o atrativo momentaneamente serve como uma forma geral para que todos pensem sobre o cenário.
 
“É justamente para preservar tudo o que temos ali. Dar um tempo para a natureza buscar seu ponto de equilíbrio, digamos assim, respirar tranquilamente aguardando a chuva que é vida. Quando se vê a devastação das queimadas lá no Pantanal, a quantidade de animais mortos, outros tantos que ficam feridos, você pensa o quanto de tempo que será necessário para tudo isso voltar a ser como era antes. E muitas vezes nem vai mais voltar a ser”, pontua.
 
Por Aletheya Alves CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS