O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) já recebeu, até a tarde deste sábado (5), 569 manifestações por cidadãos referentes às eleições municipais deste ano. De acordo com os dados divulgados, 86,73% (468) foram encaminhadas para execução das devidas providências e as outras 13,75% (71) foram arquivadas.

 

Conforme o balanço parcial, Campo Grande lidera como a cidade com maior número de denúncias feitas, com 173, seguido por Sidrolândia, com 40, e Itaporã, com 32. 99% das manifestações vieram por meio de formulário eletrônico, já os outros 1% foram feitas via e-mail.

 

O órgão ainda destaca que estará de plantão até o fim das eleições, às 16h deste domingo (6). Para denunciar, basta fazer uma ligação para o número 127. A ligação é gratuita e anônima. Já na internet, é possível entrar em contato com a ouvidoria do MP pelo portal mpms.mp.br/ouvidoria.

 

O que denunciar - Boca de urna, compra de votos e outras irregularidades eleitorais podem ser denunciadas ao Ministério Público. Eleitores sul-mato-grossenses têm acesso, de forma anônima, aos canais do órgão. Além dele, o MP, Polícia Militar e TRE (Tribunal Superior Eleitoral) também possuem números de denúncias.

 

Desde 2014, o Tribunal oferece o aplicativo Pardal, específico para denúncias no período. Ele é muito usado durante a época de propaganda dos candidatos. Porém, dentro do sistema há um botão que direciona as pessoas denunciantes para o Siade (Sistema de Alerta de Desinformação Eleitoral), quando a queixa envolver fake news sobre os candidatos e para o MPE, se o assunto estiver relacionado a crime eleitoral ou outros ilícitos.

 

Os números para denúncia a Polícia Militar são através do 181 e 190. No primeiro o denunciante pode permanecer anônimo, no segundo há a necessidade de identificação. Os agentes fazem a fiscalização de 893 dos pontos eleitorais no Estado.

 

Em Mato Grosso do Sul 2.032.593 pessoas devem comparecer às urnas neste domingo (6). Campo Grande é a única cidade em que o segundo turno pode acontecer no dia 27 de outubro.

 

Por Gustavo Bonotto - CAMPO GRANDE NEWS