www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Saúde
20/01/2025 - 08:14
Notificar para combater: o papel dos sistemas de informação no enfrentamento à dengue em MS
 
Os sistemas de informação, como o SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), desempenham um papel central no enfrentamento das arboviroses – dengue, Zika e Chikungunya – em Mato Grosso do Sul. A alimentação contínua e precisa desses sistemas com dados atualizados tem se mostrado essencial para a formulação de políticas públicas eficazes e para o direcionamento de recursos e ações em áreas prioritárias.
 
Conforme a gerente de Doenças Endêmicas da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Jéssica Klener, o registro de casos suspeitos nos sistemas de informação ajuda a mapear áreas críticas, identificar epidemias em estágios iniciais e determinar as necessidades específicas de cada município.
 
“É fundamental que todos os municípios notifiquem os casos suspeitos de arboviroses, pois somente assim é possível a gestão municipal aferir o real cenário e direcionar esforços na redução do número de infecções. As equipes técnicas da SES estão rotineiramente em contato direto com os municípios, apoiando e buscando a melhoria nos processos de vigilância”, esclareceu.
 
Dados registrados em sistemas de informação permitem a implementação de estratégias direcionadas, como ações de bloqueio do vetor e campanhas educativas. No entanto, a subnotificação permanece como um desafio significativo, especialmente em localidades onde faltam recursos ou conscientização sobre a importância do registro.
 
O coordenador de Tecnologia de Informática e Informação da SES, Marcos Espíndola Freitas, explica que a gestão do SUS é apoiada por sistemas de informação de diferentes origens, como federal, estadual e até municipal, incluindo alguns de origem privada.
 
“A importância desses sistemas de informação, independentemente de sua origem, é que eles precisam ser regularmente alimentados com dados precisos, completos e de qualidade. Essas informações são fundamentais para orientar a gestão, identificando as necessidades da população e os serviços necessários para atendê-las. Em outras palavras, estamos falando de informações gerenciais que ajudam a identificar problemas, gargalos e as demandas específicas da rede de saúde pública’.
 
A ausência de dados precisos pode resultar em alocação inadequada de recursos, ações tardias e, consequentemente, maior propagação das doenças. Por outro lado, há casos que evidenciam a importância das notificações. Além do impacto direto no combate aos vetores, as notificações adequadas orientam o planejamento de longo prazo, permitindo que gestores públicos desenvolvam políticas de saúde mais eficazes e sustentáveis.
 
“Com base nesses dados, são gerados indicadores que ajudam a monitorar a assistência à saúde, a atenção primária e a vigilância sanitária. Esses indicadores são essenciais para entender o comportamento da saúde, as doenças e os riscos sanitários enfrentados pelos municípios. A partir do uso adequado desses indicadores, é possível formular políticas públicas para controlar doenças, melhorar o atendimento na rede de saúde e garantir o fornecimento contínuo de insumos necessários”, aponta o coordenador de Tecnologia de Informática e Informação da SES.
 
Em Mato Grosso do Sul, a eficiência no combate às arboviroses começa com dados confiáveis. Alimentar os sistemas de informação é um compromisso coletivo que salva vidas e protege comunidades, garantindo que as políticas públicas sejam baseadas em evidências concretas.
 
“Os sistemas de informação e os indicadores são ferramentas importantes para uma gestão de saúde pública eficiente, de qualidade e oportuna. Sem o uso da tecnologia da informação e sem uma análise adequada dos dados, não é possível implementar um controle eficaz de doenças e minimizar seus impactos. Isso demonstra como o uso adequado de dados e indicadores pode aumentar a eficiência, a rapidez e a qualidade dos serviços e insumos entregues à população”, conclui Marcos.
 
A plataforma e-VISIT@ Endemias, desenvolvida pela SES, é um exemplo de tecnologia para coleta de informações e está transformando o enfrentamento às arboviroses, como dengue, zika e Chikungunya. Implantada nos 79 municípios do estado e utilizada por cerca de 2.000 agentes, o sistema registra em tempo real os focos do mosquito, permitindo agilidade na resposta e maior eficiência no controle das doenças.
 
A ferramenta, que substituiu os antigos registros em papel, já foi implementada no Distrito Federal e em Pernambuco e está em fase de implantação no Mato Grosso, Piauí e Paraíba. Com apoio tecnológico, os agentes registram visitas em smartphones, conectando as informações às centrais municipais e estaduais de monitoramento, o que reduz custos e potencializa ações como mutirões de limpeza.
 
Premiada nacionalmente e em constante aperfeiçoamento, a e-VISIT@ se consolida como um modelo de inovação em saúde pública, reforçando o protagonismo de Mato Grosso do Sul no combate às endemias e inspirando outros estados a adotarem práticas semelhantes.
 
 Kamilla Ratier, Comunicação SES
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS