Foi a júri popular nesta terça-feira (22), o 6º réu no mês de setembro. Valdemar Sebastião da Rosa, 32 anos conhecido como Mulão, acusado de tentativa de homicídio contra Valdineis Candido Narciso, que recebeu um disparo de armade fogo que atingiu o ombro. Mulão foi assistido na defesa pelo experiente advogado Roberto Rodrigues, na acusação o representante do Ministério Público Estadual Bolivar Luis da Costa Vieira.

O crime aconteceu no dia 18 de março de 2005 por volta das 18 horas na rua Josina Garcia de Melo. No processo não foi arrolado testemunhas, o réu negou o crime e afirmou que o disparo foi acidental em virtude da chuva no momento do disparo ele escorregou e a arma disparou.

Defesa e acusação travaram debates concisos, Bolívar mostrou técnica e conhecimento da Lei penal, pediu a desclassificação do crime de e homicídio para lesão corporal grave. Já Roberto realizou o seu octogésimo júri, aliando a experiência ao conhecimento jurídico ele sustentou a tese do disparo acidental.

A advogada Janaina Rainho, fez sua primeira participação no Tribunal do Júri auxiliando na defesa.

A sentença foi lida por volta das 13 horas pelo juiz Marcel Henry Batista de Arruda. Valdemar foi condenando pelo crime de ”lesões corporais” com pena prevista de um a cinco anos de reclusão. O magistrado determinou que o réu cumpra a pena se apresentando mensalmente em juízo por dois anos e ainda doar a quantia de dois salários mínimos ao Conselho da Comunidade loca e ter conduta social conforme estabelece a Lei.

Outros dois réus vão a júri popular esse mês.

Historia:

Roberto ou simplesmente Robertinho como é tratado nas ruas iniciou a carreira de advogado na Comarca do Município de Camapuã. Foi o primeiro a trabalhar no Tribunal do Júri na Comarca de Costa Rica, instalada em 1984. Robertinho e referência na cidade, divide o escritório com os dois filhos: Marcio e Fernando Rodrigues que puderam desfrutar do momento de atuação do pai no Tribunal do Júri nesta terça-feira (23).

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