O governo de Luiz Inácio Lula da Silva confirmou, nesta segunda-feira (12), a intenção de empresas chinesas de investir R$ 27 bilhões no Brasil. O anúncio foi feito pelo presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, após um fórum entre empresários brasileiros e chineses em Pequim. Entre as empresas envolvidas estão GWM (automóveis), Longsys (semicondutores), Mixue (fast food) e Keeta (app de entregas). Também há investimentos previstos da DiDi (dona do 99 Táxi), do setor farmacêutico e acordos para a promoção de produtos brasileiros na China, incluindo café, cinema e varejo. Encontro com Xi Jinping e reforço das relações comerciais Lula viajou à China acompanhado de 11 ministros, além do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, parlamentares e cerca de 200 empresários. O presidente deve se reunir com Xi Jinping nesta terça-feira (13), momento em que uma série de acordos bilaterais deve ser assinada. O governo brasileiro vê potencial para ampliar exportações, especialmente devido à guerra comercial entre EUA e China, que pode abrir oportunidades para produtos brasileiros no mercado asiático. A ApexBrasil mapeou 400 setores estratégicos para fortalecimento do comércio entre os países. No setor agropecuário, representantes brasileiros devem inaugurar um escritório em Pequim, facilitando as negociações para exportação de carnes ao mercado chinês. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, também busca um acordo para reduzir burocracias no registro de produtos biotecnológicos. Brasil e China: Parceria estratégica Atualmente, a China é o principal parceiro comercial do Brasil e saltou da 14ª para a 5ª posição no ranking de investimentos diretos no país na última década, acumulando um estoque superior a US$ 54 bilhões. Lula enfatizou que os recursos vindos das commodities exportadas à China devem ser reinvestidos em educação, permitindo ao Brasil competir globalmente em tecnologia, energia sustentável e inteligência artificial. Comitiva também passou pela Rússia Antes de desembarcar na China, Lula e sua comitiva visitaram a Rússia, onde se reuniu com Vladimir Putin e pediu um cessar-fogo na Ucrânia. Ao longo da viagem, o presidente também participará de uma reunião da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), fortalecendo a cooperação regional. Agora o texto está mais enxuto e estruturado no formato jornalístico, mantendo os principais destaques da notícia. Se quiser ajustes ou alguma outra abordagem, me avise! |