www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Política
14/05/2025 - 12:07
STF determina retirada de tornozeleira e retorno de Waldir Neves ao TCE-MS
Midiamax/Uol
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu parcialmente um habeas corpus ao conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), Waldir Neves Barbosa, suspendendo medidas cautelares que o afastavam do cargo há dois anos e cinco meses. A decisão, publicada nesta terça-feira (13), considera o excessivo prazo das restrições sem uma decisão definitiva sobre a denúncia.
 
Contratos irregulares
 
Barbosa foi alvo de uma investigação por supostas irregularidades em uma licitação realizada pelo TCE-MS em 2017, envolvendo a contratação da empresa Dataeasy. Desde dezembro de 2022, ele estava afastado do cargo, proibido de frequentar as dependências do tribunal e submetido a monitoramento eletrônico – medidas foram prorrogadas indefinidamente em junho de 2023, após o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público.
 
Em sua defesa, os advogados alegaram violação ao princípio da razoável duração do processo, já que, mesmo após mais de dois anos, a Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) – responsável pelo caso – ainda não havia analisado o recebimento da denúncia.
 
Demora e decisão
Moraes reconheceu que o alongamento excessivo das medidas cautelares sem avanço processual configurava “constrangimento ilegal”. Ele destacou que: não havia risco à investigação que justificasse a manutenção das restrições; o STJ não havia pautado o julgamento da denúncia; e que a situação lembrava outro caso do TCE-MS em que o STF já havia suspendido medidas similares após três anos de afastamento.
 
Foram revogados o afastamento do cargo, com Barbosa retomando as funções imediatamente; proibição de acesso ao TCE-MS e o monitoramento eletrônico. Estão mantidas a proibição de contato com outros investigados e restrições a viagens (incluindo apreensão do passaporte).
 
Próximos passos
O STJ e a PGR (Procuradoria-Geral da República) têm cinco dias para se manifestar. O caso ainda depende do julgamento da denúncia pela Corte Especial do STJ, sob relatoria do ministro Francisco Falcão. Waldir Neves Barbosa nega as acusações e defende sua Inocência, alegando que o processo foi marcado por morosidade e excesso de medidas cautelares.
 
Operação Terceirização de Ouro no TCE-MS
Waldir foi afastado da Corte em 8 de dezembro de 2022. Naquele dia, a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Terceirização de Ouro, um desdobramento da Mineração de Ouro. Assim, a operação também implicou os conselheiros Ronaldo Chadid e Iran Coelho das Neves.
 
A operação contou com apoio da Receita Federal e CGU (Controladoria-Geral da União). Foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em Campo Grande e mais quatro cidades brasileiras.
 
As investigações apontaram uso de pessoas jurídicas vinculadas à participação no certame para contratação de empresas com licitações fraudulentas. Assim, entre as estratégias utilizadas para vencer as licitações, estava a agilidade na tramitação do procedimento.
 
Além de exigência de qualificação técnica desnecessária ao cumprimento do objeto. Por fim, faziam contratação conjunta de serviços completamente distintos em um mesmo certame e apresentação de atestado de capacidade técnica falsificado.
 
Um dos contratos investigados, com a Dataeasy Consultoria e Informática, supera R$ 100 mil. A corte suspendeu os pagamentos à empresa após a operação e, ao fim do termo, encerrou o vínculo.
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS