Na manhã da última terça-feira (1º), vereadores da Câmara Municipal de Costa Rica-MS se reuniram no Paço Municipal com representantes de diversas instituições para discutir a intensificação da infestação de Moscas do Estábulo, que vem gerando graves prejuízos à pecuária local principalmente nas áreas próximas à Usina Atvos. Participaram da reunião o presidente da Câmara, Artur Baird; o vice-presidente, Magno Almeida; os secretários Juvenal da Farmácia e Roseno Martins; além dos vereadores Lucas Gerolomo, Ailton Amorim, Popó, Rosângela Marçal, Evair Gomes e Coco. O encontro também contou com a presença de membros da IAGRO, FAMASUL, Ministério Público Estadual representado pelo promotor Guilherme Pereira Diniz Penna, do prefeito Cleverson Alves dos Santos, do vice-prefeito Ronivaldo Cota, secretários municipais e produtores rurais. Durante o debate, representantes da Usina Atvos foram cobrados sobre as medidas adotadas para conter o avanço da praga. Os participantes destacaram a necessidade de ações mais eficazes e urgentes para minimizar os impactos sobre o rebanho e a economia agrícola da região. O presidente da Câmara, Artur Baird, ressaltou que o controle da Mosca do Estábulo depende de rigor técnico, especialmente na gestão de resíduos: “Não se trata apenas de aplicar químicos. É essencial o manejo adequado dos resíduos orgânicos e efluentes do processo industrial. Se esse manejo falha, o problema persiste. A responsabilidade é coletiva e a cobrança precisa ser contínua.”Baird garantiu que o Legislativo continuará atuando firmemente na fiscalização e formulação de soluções conjuntas: “Estamos aqui para representar os produtores e buscar soluções técnicas e duradouras. A Câmara continuará presente, cobrando e apoiando medidas eficazes.” O problema, recorrente desde 2014, tem gerado embates entre produtores, a Atvos e representantes dos três Poderes. Embora haja ações conjuntas nos últimos anos, produtores relatam pouca redução na infestação. Muitos afirmam que a praga só surgiu após a instalação da usina na cidade. Segundo relatos, o gado atacado pela mosca torna-se agitado, deixa de se alimentar e enfraquece. Prejuízos na produção de leite já ultrapassam os 60%, alertam os pecuaristas. Especialistas apontam que a vinhaça resíduo da produção de álcool usado como adubo nos canaviais misturada à palha da cana, cria ambientes ideais para a proliferação da chamada “mosca da vinhaça”, que ataca diretamente o rebanho. |