Chapadão do Sul, município localizado no nordeste de Mato Grosso do Sul e vizinho de Chapadão do Céu (GO),e Costa Rica(MS) acaba de conquistar um marco expressivo: foi a cidade sul-mato-grossense com o maior aumento populacional segundo a última projeção do IBGE. O crescimento foi de 11,66%, elevando o número de habitantes de 30.993 para 34.606.

O prefeito Walter Schlatter (PP), surpreendido pelos dados divulgados, atribuiu o avanço ao fortalecimento do agronegócio, que movimenta a economia local com commodities como soja, algodão, milho, cana-de-açúcar e pecuária. “É uma cidade pequena onde corre dinheiro”, afirmou o gestor, destacando também a presença de pequenas indústrias, concessionárias e atacadistas que se instalaram na região.

Além de administrador público, Schlatter é produtor rural e figura como o candidato mais rico das eleições de 2024 no estado, com patrimônio declarado de R$ 125,3  milhões, incluindo 53 propriedades rurais sem edificações. Ele está em seu primeiro mandato e reforça que o crescimento populacional não está relacionado à migração de trabalhadores da obra da fábrica de celulose em Inocência, município vizinho.

Chapadão do Sul começou a ser povoado na década de 1970 e, ao longo dos anos, consolidou-se como uma referência no agronegócio brasileiro. O município foi oficialmente criado em outubro de 1987, por meio de uma lei que determinou seu desmembramento das cidades de Cassilândia e Paranaíba.

Chapadão do Sul se beneficia de uma localização estratégica, com acesso pelas rodovias MS-306 e BR-060, e proximidade de centros urbanos como Goiânia (GO) e São José do Rio Preto (SP). A cidade também investe em qualidade de vida, com bons serviços de saúde, educação superior  incluindo o curso de Direito da UFMS e uma gastronomia que, segundo o prefeito, “não fica devendo nada para a Capital”.

Com uma economia que cresce entre 5% e 6% ao ano, Chapadão do Sul ocupa a 11ª posição no ranking do PIB entre os 79 municípios do estado, conforme dados do IBGE e da Semadesc. O crescimento populacional reforça a importância da cidade na distribuição de recursos federais, consolidando seu papel como polo econômico regional.