O Recém-eleito presidente estadual do PT, Vander tem articulado uma frente ampla em defesa da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, buscando alianças para fortalecer o palanque petista em MS. Ele já declarou que o partido poderia apoiar Simone, caso fosse um pedido direto de Lula, mas o diretório estadual também considera manter sua candidatura mesmo com a ministra na disputa. Lideranças do PT solicitaram ao diretório nacional uma pesquisa para avaliar a viabilidade de lançar Vander ao Senado, mesmo com Simone concorrendo. A estratégia segue o modelo dos adversários, como Eduardo Riedel (PP), Tereza Cristina (PP) e Reinaldo Azambuja (PL), que também articulam múltiplas candidaturas no estado. Durante a posse de Vander como presidente do PT em Campo Grande, o deputado Pedro Kemp reforçou que a reeleição de Lula e a candidatura de Vander ao Senado são prioridades da legenda. Internamente, o parlamentar não enfrenta concorrência pela vaga e chegou a ser convidado por Simone para compor sua chapa como suplente. Em entrevista ao jornalista Chico Pinheiro, Simone Tebet afirmou que sua prioridade é cumprir o mandato como ministra até 2026, mas reconheceu que há conversas em andamento sobre seu futuro político. A possibilidade de disputar o Senado por São Paulo também está em análise, especialmente diante da articulação do PSB para viabilizar sua candidatura no maior colégio eleitoral do país. A ministra tem se posicionado com firmeza sobre temas sociais e políticos, destacando que o Brasil enfrenta sanções políticas por defender sua soberania e direitos fundamentais. “Não aceitamos misoginia, preconceito racial ou o crime organizado nas redes sociais”, declarou em recente discurso. Enquanto isso, o PT também se movimenta para disputar o Governo do Estado. O nome do ex-deputado federal Fábio Trad, recém-filiado ao partido, é defendido por lideranças como Zeca do PT, embora Trad tenha manifestado preferência por concorrer à Câmara Federal. Com o cenário ainda em construção, o PT busca consolidar sua estratégia eleitoral em Mato Grosso do Sul, equilibrando alianças nacionais e regionais para ampliar sua representação no Congresso e fortalecer o projeto de reeleição do presidente Lula. |