Quatro meses depois de assinar contrato com SAAE (Serviço Municipal de Água, Esgoto e Limpeza Pública Urbana), a Empresa Gomes da Cunha & Companhia pediu a rescisão do contrato de prestação de serviços para separação do lixo na reciclagem do município de Costa Rica. De acordo com o Diretor do SAAE, José Antonio Gabaron Vargas, a rescisão se deu em virtude da empresa não estar cumprindo o estabelecido em contrato devido aos preços do lixo reciclado que perdeu muito valor e tornou inviável para a empresa comercializar. A publicação da rescisão está no Diário Oficial do município que circulou no dia 06 de outubro.
Disse ainda que a empresa operava com dez funcionários para executar o trabalho de separação do lixo. Cada funcionário recebia um salário médio de R$ 600,00. Vargas disse ter retido o valor de cerca de R$ 11.000,00 que a empresa recebe da autarquia pelo contrato mensal e efetuado a quitação dos salários aos funcionários nesta terça-feira (13). O contrato foi assinado no dia 08 de junho de 2009.
O mesmo diário oficial traz a publicação de decreto do prefeito Jesus Queiroz Baird, (PMDB) autorizando a contratação de mão de obra pelo período de 90 dias em “caráter excepcional” tendo em vista ser serviço essencial que não pode ser interrompido.
No mesmo decreto o prefeito determinou a realização de licitação para contratação de outra empresa em 90 dias.
Em Costa Rica são coletados cerca de três mil toneladas de lixo por dia. O armazenamento e feito em um local distante da cidade, a cerca de três kilómetros, onde é separado e selecionado. Outra empresa: No mês de janeiro último o SAAE rescindiu contrato com outra empresa que prestava séricos na reciclagem. A justiça itinerante do trabalho veio até Costa Rica para intermediar a quitação dos direitos trabalhistas devidos aos empregados pela empresa. Hora da Notícia
|