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21/11/2009 - 11:45
Comunidade negra de Costa Rica comemoram o dia da consciência negra com feijoada
Foto: Hora da Notícia
Hora da Notícia
Professor João Marcos Correia de Toledo
Professor João Marcos Correia de Toledo

Para comemorar o dia da consciência negra a AfroRica (Associação dos Afro Descendentes de Costa Rica) presidida pelo professor João Marcos Correia de Toledo em parceria com o SINTED (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) promovem neste domingo ( 22), a 2ª “Feijosamba”. Os convidados vão poder saborear a feijoada ao som do samba no Clube do Corinthians.

O dia da consciência negra foi comemorado na última sexta-feira (20). O prefeito Jesus Queiroz Baird (PMDB) fez referência à data durante cerimônia de inauguração do prédio do Sindicato Rural destacando a luta dos negros pela igualdade, “que sejam triunfantes em suas lutas” disse Baird.

De acordo com João Marcos os convidados vão assistir a apresentações culturais e artísticas antes de saborearem a feijoada.

Estão programadas duas palestra, a 1ª para às 10 horas com a professora Mestra, Maria Ivone da Silva, o tema: “Discutição Racial a na Escola: grupo AfroRica: uma articulação possível?

A 2ª palestrante será ministrada pela professora Roseli Cruz Machado focando a importância da lei 10.629 que trata da obrigatoriedade do ensino da história da AfroRica.

A feijoada será preparada pelo “mestre” das feijoadas, Jorginho da Germinex. Ao meio dia será servida acompanhada de roda de samba.

Os ingressos estão a venda no valor de R$ 10,00 através dos telefones: 3247-4951 e 3247-1928.

História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade.

Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

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