www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Geral
31/05/2010 - 10:32
Justiça manda prender de novo jornalista que matou criança no trânsito
Midiamaxnews

O jornalista Agnaldo Gonçalves, que matou o menino Rogério Pedra Neto, de 2 anos, durante uma discussão de trânsito com o tio da criança, Aldemir Pedra Neto, no dia 18 de novembro do ano passado, teve sua prisão preventiva decretada na sexta-feira pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Garcete. O jornalista já havia sido preso no dia do crime e ficou detido por 80 dias e foi libertado no dia 8 de fevereiro.

Segundo o advogado do jornalista, Valdir Custódio, a prisão de Agnaldo foi decretada porque ele se mudou para Praia Grande (SP) no dia 24 de maio. O jornalista não compareceu hoje à audiência das testemunhas arroladas pela defesa. A Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual) já foi informada sobre o pedido de prisão preventiva.

Ao todo, foram arroladas oito testemunhas, sendo que quatro compareceram à audiência. Uma das testemunhas, o desembargador Julio Roberto Siqueira Cardoso, questionou, após o seu depoimento, a presença de familiares de Rogerinho vestidos com camisetas com a foto da vítima.

De acordo com Cardoso, isso é uma forma de exercer pressão contra o réu. Segundo o Ministério Público, representado pela promotora Luciana Rabelo, e o assistente de defesa, advogado Ricardo Trad, o não comparecimento do jornalista à audiência é um descaso e falta de respeito com a Justiça. Eles alegaram que, mesmo tendo mudado para São Paulo, isso não justifica a falta do jornalista.

A pedido do advogado de defesa, Valdir Custódio, a próxima audiência ocorrerá no dia 21 de junho com as quatro testemunhas arroladas que não compareceram à audiência de hoje. Custódio também afirmou que vai entrar com Habeas-Corpus que será analisado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Revolta

Na manhã de hoje, momentos antes da audiência, entre 40 e 50 familiares e amigos de Rogério Pedra Neto, de 2 anos, estiveram presentes no Fórum Heitor Medeiros e realizaram um protesto com faixas e camisetas pedindo justiça pela morte do menino. A audiência foi acompanhada pela mãe de Rogerinho, Ariana Mendonça Pedra da Silva, além de mais sete familiares do menino.

O crime

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Agnaldo Ferreira, que conduzia um Fox, teria começado a discutir com Aldemir Pedra, 22, que dirigia uma caminhonete L-200 e transportava no veículo seu pai, João, e os sobrinhos Rogério, de 2 anos e Ana, de 5, na esquina da avenida Ernesto Geisel com a avenida Mato Grosso. O bate-boca teria iniciado às 10h40 minutos do dia 18 de novembro.

O rapaz teria demorado a arrancar a caminhonete no sinal verde. Daí em diante, os dois trocaram insultos, até a Avenida Mato Grosso perto da Rua Rui Barbosa, onde ocorreu a tragédia. Note esse trecho da denúncia que indica como começaram as provocações: “Assim, ao perceber que o sinal estava aberto, a vítima [Aldemir] arrancou com o veículo, trafegando pela pista da direita da Avenida Mato Grosso, sentido bairro-centro, momento em que o denunciado [jornalista] emparelhou seu veículo com o veículo da vítima, dizendo: “Você é lerdo, presta atenção no trânsito”.

No que a vítima retrucou, dizendo: “Presta atenção você, estou com duas crianças dentro do carro”. Ainda segundo a denúncia, Agnaldo Ferreira teria dito ao rapaz que era jornalista e que “tinha a polícia nas mãos”. A versão do denunciado é outra e diz que o condutor da caminhonete foi quem teria insuflado a discussão. (ver em notícias relacionadas, logo abaixo).

Afirma a denúncia que na avenida Mato Grosso com a rua Rui Barbosa, quando os carros ficaram emparelhados no sinaleiro, o jornalista sacou um revólver de calibre 38 e disparou contra a caminhonete. Os tiros acertaram Rogério e João. O menino, sentando no banco de trás da caminhonete, ao lado da irmão, que nada sofreu, levou um tiro na região do pescoço e morreu no final da tarde. João, foi ferido no rosto, mas sobreviveu. Dali, Agnaldo Ferreira seguiu até a delegacia e quis registrar o caso como briga de trânsito e acabou preso. Ainda segundo a denúncia, o jornalista, antes de atirar na caminhonete, sabia que nela havia duas crianças.

    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS