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Política |
04/06/2010 - 10:31 |
Rigo e Onevan vão a julgamento na terça |
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Midiamax |
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Começa na terça-feira, dia 8, o julgamento dos deputados estaduais Ary Rigo e Onevan de Matos que, no ano passado, trocaram o PDT pelo PSDB. A data consta de pauta publicada no site TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso do Sul. A sessão está marcada para às 17 horas. O relator do caso é o juiz Luiz Gonzaga Mendes Marques. Como se sabe, os membros do TRE-MS têm o direito de pedir vistas do processo. Portanto, não há qualquer segurança de que o julgamento termine já na primeira sessão.
Rigo e Onevan alegam que foram perseguidos e constrangidos dentro do PDT o que, segundo eles, justificaria a desfiliação. Em julgamentos anteriores, a Justiça Eleitoral manteve o mandato de parlamentares que comprovaram ter vivido discriminação pessoal no partido.
Se conseguir tirar os mandatos dos dois deputados estaduais, as vagas pertencerão a dois pedetistas que ficaram na suplência para a Assembléia Legislativa, Humberto Teixeira e Oscar Goldoni.
Ary Rigo e Onevan de Matos deixaram o PDT no início de outubro de 2009, pouco depois da Executiva Nacional ter interferido no diretório regional do partido por influência do deputado Dagoberto Nogueira.
O PDT nacional nomeou João Leite Schimidt para comandar a legenda. Rigo que era presidente regional da legenda perdeu o comando da sigla e se desfiliou levando com ele Onevan e o também deputado estadual Ivan de Almeida, hoje filiado ao PRTB. O mandato de Ivan não é reivindicado como o dos outros dois porque ele não se elegeu pelo PDT, mas pelo PSB.
Hoje, o comando da sigla está com Dagoberto Nogueira. O deputado federal, aliás, trocou farpas com a defesa de Rigo e Onevan recentemente. O parlamentar acusou o ex-correligionários e o advogado Carlos Marques de estarem tentando antecipar o resultado do julgamento. Os três estariam alardeando que o resultado seria favorável a eles, ou seja, que não perderiam o mandato.
Dagoberto usou sua página pessoal no microblog Twitter para atacar os três. O advogado prometeu interpelar o deputado federal na Justiça.
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