Delegacia de Policia Costa Rica Passados 15 dias da tentativa frustrada de fuga dos presos da cadeia de Costa Rica, onze detentos foram transferidos nesta quarta-feira (23) para a penitenciária de Campo Grande e o presídio da cidade de Dois Irmãos do Buriti, distante cerca de 8o quilômetros da capital. De acordo com o delegado de polícia Cleverson Alves dos Santos, as transferências são em virtude da superlotação das celas e para prevenir uma nova tentativa de fuga: “sempre há possibilidade de resgate pelo fato de serem presos de alta periculosidade”- disse o policial. A escolta com oito policiais, sendo uma equipe da Cob (Comando de operações do Bolsão) com quatro policias militares, mais três militares do pelotão da cidade, e um investigador de policia; deixaram a cidade por volta de 05 horas em um Micro Ônibus cedido pela prefeitura Municipal. Os onze presos passaram por exames de corpo de delito antes de embarcarem. O empresário Edoildo Ramos, 37 anos, conhecido pelo apelido de Piá, dono de um ferro velho na cidade, está entre os transferidos. Ele foi preso pela segunda vez há mais de um mês e está sendo investigado no inquérito que apura o assassinato do advogado Nivaldo Nogueira de Souza ocorrido no dia 23 de março de 2009. O delegado Cleverson ouviu o preso nesta terça-feira (22). Foram transferidos além de Piá; Tiago Siqueira de Amorim 24 anos, acusado de formação de quadrilha, tráfico de droga e porte ilegal de arma de fogo; José Messias Caetano, 61 anos, acusado da pratica de latrocínio; Pedro Bartolomeu de Orminio, 40 anos, acusado da pratica de homicídio. Esses três detentos foram para o presido de Dois Irmãos do Buriti. Para a penitenciária de Campo Grande foram: Tiago Danilo Alves Camilo, 23 anos, acusado de receptação e furto; Antonio Leal Filho, 30 anos; Fernando dos Santos Filho, 48 anos acusados da pratica de furto; Odair José Cabral da Costa, 19 anos, acusado de trafico de entorpecente; Tiago Aparecido Guimarães, 19 anos, acusado de furto, tráfico de droga, receptação e assalto; e Marcio Jesuino Braga, 37 anos, acusado da prática de homicídio. Agepen: As celas anexas a delegacia de polícia de Costa Rica abriga cerca de 30 presos em um local projetado para oito. O espaço mais parece um amontoado de gente sem a menor condição humana e de segurança. A segurança é vulnerável tanto para as autoridades como para a população da cidade, que nos últimos dois anos viveu a insegurança, violência e em dois momentos: o pânico. Os agentes da Polícia Civil ariscam suas vidas para fazer a segurança dos presos, quando a função é de obrigação da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) que tem pessoal formado e preparado para esse tipo de serviço, cuidar de presos. Perigo a vista: As autoridades do judiciário e da polícia vêm sofrendo ameaças de morte devido à apuração dos crimes que estão sendo investigados. As ameaças são constantes e agora de uma forma mais velada. A preocuparão das autoridades é visível com a segurança tanto pessoal como com uma possível fuga de presos que levaria pânico geral aos moradores da cidade devido a localização da cadeia que está cercada por uma Creche com dezenas de crianças com idade entre um e cinco anos; um Posto de Saúde onde circulam centenas de pessoas; uma Escola Estadual com aproximadamente dois mil alunos e uma Feira Livre. Hora da Notícia
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