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Polícia |
05/07/2010 - 14:24 |
Policiais usam barcos e cães farejadores para encontrar corpo de ex do goleiro Bruno |
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Folha Online |
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Ao menos dez bombeiros e uma equipe da Polícia Civil de Minas Gerais realizam buscas com barcos e cães farejadores na tarde desta segunda-feira para tentar localizar o corpo de Eliza Samudio, 25, na lagoa Suja, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. Após uma denúncia anônima, a polícia trabalha com a hipótese de o corpo da jovem --que está desaparecida há quase um mês-- ter sido jogado na localidade.
Até a manhã de hoje, o Disque-Denúncia do Estado (181) já havia recebido 46 informações sobre o paradeiro de Eliza. Em uma das denúncias, uma pessoa afirmou que "o corpo da jovem foi desovado" na lagoa.
A polícia informou que iniciou as buscas no local por volta das 9h30. Por falta de instrumentos adequados, a equipe ainda não iniciou os trabalhos no ponto mais fundo da lagoa, com até quatro metros de profundidade.
A estudante não é vista desde que contou a amigas que viajaria para Minas Gerais a pedido do goleiro do Flamengo Bruno Fernandes. Ela tentava provar na Justiça que o atleta é pai de seu filho, de quatro meses.
Bruno é o principal suspeito de envolvimento no sumiço da ex-namorada, mas ainda não foi chamado para depor e nega as acusações. Ao menos 25 pessoas já prestaram esclarecimentos à polícia de Minas Gerais. Os investigadores esperam reunir mais dados para convocar o goleiro.
Guarda
Na noite do último dia 25, a polícia localizou o suposto filho do atleta em uma casa em Contagem. Segundo a polícia, o bebê estava com familiares no sítio de Bruno, mas, na semana passada, foi levado à casa de uma amiga de Dayane Souza, mulher do goleiro.
No dia 27, a Justiça de Minas concedeu autorização para que Luís Carlos Samudio, 43, avô materno, fique provisoriamente com a criança em Foz do Iguaçu (PR), onde mora.
De acordo com advogado da família da jovem, Jader Marques, o processo de reconhecimento da paternidade estava "avançado" e não havia outro motivo para que Eliza estivesse em Minas não fosse o de tratar do caso. |
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