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Geral
07/10/2010 - 08:44
Governo veta projeto de novas clínicas para dependentes químicos e famílias reclamam
Foto: Alessandra de Souza
Midiamax

Um dos primeiros vetos de André Puccinelli após ser reeleito atingiu em cheio as famílias que convivem com o drama da dependência química em Mato Grosso do Sul. O governador vetou totalmente o projeto de lei que autorizava o Poder Executivo a implantar e instalar unidades para tratamento de viciados.

A justificativa apresentada pelo governador foi de que a Lei “invade a competência do Chefe do Poder Executivo Estadual de iniciar o processo legislativo, uma vez que a instituição de qualquer programa de governo ou projeto constitui ‘ato típico de administração’”.

O Governo alegou ainda que a implantação de novas unidades hospitalares não é oportuna, “pois se faz necessário otimizar os trabalhos da rede de atendimento existente no Estado, que atende a essa clientela”.

Não é o que pensam os profissionais e instituições que trabalham com dependentes químicos e dizem enfrentar várias dificuldades para conseguir manter o tratamento das pessoas e famílias que convivem com o problema de saúde pública.

Em Mato Grosso do Sul são apenas 48 leitos disponíveis para tratamento de dependentes de álcool e drogas, sendo 12 no Hospital Regional Rosa Pedrossian e 36 no Hospital Nosso Lar.

Para Marli Mattos, coordenadora do Cadre (Centro de apoio a dependentes em recuperação integrado), a questão é muito complexa e precisa de atenção especial. “O governo pode até não entender que é de competência dele, mas o Estado precisa melhor no atendimento aos dependentes e também às famílias”, entende Marli.

Ela criou o Cadre após enfrentar problemas com um filho que se tornou dependente químico e diz que, além dos estudos na área, possui experiência própria com o drama do vício.

“Não há sistema de atendimento no Estado e outro fato preocupante é que diante disso algumas entidades religiosas acabam criando centros terapêuticos que funcionam de forma inadequada e sem a devida fiscalização”, explica ela, que tem 30 internos sendo atendidos no centro.

CAPS

Outro argumento do governador para o veto é um suposto estudo da reorganização da rede de atenção à saúde mental “que inclui os cuidados na rede básica, o atendimento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), a internação de dependentes químicos nos hospitais gerais e em dois hospitais especializados, bem como o tratamento em instituições de apoio, integrantes da rede de assistência social”.

Porém, o número de leitos é insuficiente. De acordo com Marli, os centros oferecem atendimento ambulatorial ou internação por 72 horas. “E o ‘vício’ é uma doença incurável de um tratamento contínuo. Muitas vezes a internação é necessária, pois 99% não conseguem parar sozinho, e alguns casos é preciso até o uso de medicamentos. São os casos mais sérios, onde a droga já causou uma doença psiquiátrica”, explica ela.

Na Capital, as clínicas e centros terapêuticos especializados em atender dependentes químicos cobram mensalidades com valores entre R$ 510 e R$ 4 mil. “Dinheiro que muitos não têm para pagar um tratamento”, diz Marli.

De acordo com a assessoria do Governador, o veto aconteceu, pois iniciativas de implantação que geram despesas são prerrogativas do executivo e não do legislativo. “Nesse caso partiu da casa de Leis e isso não é permitido”, informou a assessoria.

Segundo as informações oficiais, o governo colabora na implantação da Fazenda Esperança, que é uma instituição de apoio integrante da rede social.

Sobre os dois hospitais especializados, a assessoria informou que o Nosso Lar em Campo Grande e o Bezerra de Menezes em Paranaíba prestam atendimento a dependentes químicos. Também na Capital, o Hospital Regional Rosa Pedrossian é tido como "hospital referência".

    
› Comentários
jeferson em 07/10/2010 14:53
Eu sabia, que ia ser assim começou antes de assumir o 2º mandato, prestem atenção não desgrudem os olhos nos projetos, que vai ser aprovado projetos por que não tem nada ver, espera depois me falam, parece até que ele tem interesse comercial nisso, é uma vergonha, vem mais bomba por ai esperem.
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