www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Política
21/10/2010 - 07:13
PT acusa Puccinelli de tentar elevar ICMS da energia; líder diz que houve erro em projeto
Foto: Giuliano Lopes/Assembleia
Midiamax
Deputados Paulo Duarte e Youssif Domingos discutem projeto enviado pelo governo
Deputados Paulo Duarte e Youssif Domingos discutem projeto enviado pelo governo

Mais do que manter o Fecomp (Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza) por tempo indeterminado e conseqüentemente a cobrança adicional de 2% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que alimenta o fundo, o projeto de lei encaminhado pelo governo do Estado para a Assembleia Legislativa inclui um novo item no rol dos produtos sobretaxados: a energia elétrica.
O fato foi denunciado hoje pelo deputado Paulo Duarte (PT). O líder do governo na Assembleia, deputado Youssif Domingos (PMDB), negou que o governo queira ampliar a lista de produtos atingidos pela cobrança adicional do imposto. Segundo ele, houve "um equívoco" na redação da matéria que será corrigido.

O projeto estava pautado para passar hoje pela primeira votação no plenário da Casa de Leis. Mas, após manifestação da bancada do PT, o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB) retirou a matéria da ordem do dia.

Para garantir a manutenção do Fecomp, o governo está pedindo a Assembleia que aprove alterações em duas leis. A primeira é a 3.337 de 22 de dezembro de 2006 que criou o fundo e previa sua existência apenas até 31 de dezembro de 2010, ou seja, ao final do primeiro governo de Puccinelli. A outra é a lei nº 1.810, de 22 de dezembro de 1997 que trata da cobrança do imposto.

Nesta segunda alteração é que os petistas constataram a tentativa do governo de estender a sobretaxa de ICMS à energia elétrica.

O texto encaminhado pelo governo propõe o seguinte: “Art. 2º O caput do art. 41-A da Lei nº 1.810, de 22 de dezembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 41-A. As alíquotas previstas nos incisos III a VI do art. 41 desta Lei, ficam adicionados do percentual de 2% (dois por cento)”.

Ocorre que no referido inciso III estão inclusas as operações internas com energia elétrica destinadas a comerciantes, industriais, produtores e consumidores inclusive os residenciais. Assim, se o texto for aprovado como está, o governo poderá cobrar 2% de ICMS também sobre a energia elétrica.

Quando foi aprovado ao final de 2006, o projeto que criou o Fecomp discriminava os itens que o governo classificava como supérfluos sobre os quais o adicional de 2% de ICMS seria cobrado. A energia elétrica não estava inclusa.

“Será que o governo pensou que ninguém ia ler o projeto antes de votar? Isso é, no mínimo, uma falta de respeito com o Legislativo. O que ele quer fazer, pelo o que está escrito, é aplicar um tarifaço sobre a energia e quem vai pagar a conta é consumidor”, reclamou o deputado durante discurso na tribuna.

Duarte reclama ainda que o governo diz cobrar o adicional de ICMS em cima de produtos supérfluos. Contudo, a cobrança alcança telefonia, internet e TV a Cabo que estão longe de serem itens supérfluos para os consumidores. “Agora, ele quer incluir também a energia entre os supérfluos?”, questionado o deputado.

Atualmente, a alíquota de ICMS cobrada sobre o consumo de até 200 kw/h de energia é de 12%. O índice para consumo entre 201 kw/h e 500 kw/h é de 17%. Já sobre o consumo acima de 500 kw/h a alíquota é 20%. Se aprovado, o texto original do governo as alíquotas passariam para 14%, 19% e 22%, respectivamente.

Os itens do grupo de comunicações como o telefone, por exemplo, mencionado por Duarte têm alíquota original de 27%, mas como é alcançado pelo Fecomp, o índice cobrado é de 29%.

Governo deve enviar novo projeto

Após o pronunciamento de Duarte, o líder do governo Youssif Domingos, preferiu chamar os questionamentos do colega petista de “interpretação diferente”. Segundo ele, o governo não tem a intenção de aplicar o adicional de ICMS à energia elétrica.

Youssifi disse que os técnicos do governo entenderam que da forma como foi apresentado, o texto deixava claro que a cobrança permaneceria apenas sobre os itens já atingidos sem novas inclusões de produtos ou serviços. “Mesmo assim, o governo vai modificar o texto para que as intenções fiquem claras”, assegurou.

No projeto encaminhado à Assembleia, o governador justifica que persistem as causas que deram origem à criação do Fecomp, “quais sejam, o combate e a erradicação da pobreza” e pede que a matéria tramite em regime de urgência.

Mas, devido ao contratempo de hoje, a matéria que já foi aprovada na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) só deve voltar ao plenário na próxima semana.

Segundo dados repassados pelo governo, o Fecomp arrecada hoje cerca de R$ 4 milhões por mês. A peça orçamentária de 2011 que já tramita na Assembleia aponta que a previsão do governo é arrecadar R$ 53 milhões com o fundo no ano que vem.

Midiamax

    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS