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22/10/2010 - 07:50
Tribunal de Contas multa Giroto por licitação e contrato irregulares com empreiteira
Midiamax
O Tribunal de Contas multou o deputado federal eleito Edson Giroto (PR) por irregularidade cometida enquanto ele foi diretor da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de MS (Agesul) . Segundo a 2ª Câmara do TCE-MS, Giroto deixou de apresentar documentos referentes ao procedimento licitatório e à formalização de um contrato com a empreiteira LHC Tibery Engenharia ME.

A decisão, votada na última terça-feira (19/10), condenou Edson Giroto a pagar 50 UFERMS, que equivalem a R$ 732. O conselheiro Paulo Roberto Capiberibe Saldanha relatou o processo, mas quem apresentou o relatório-voto foi o conselheiro substituto Joaquim Martins Araújo Filho.

O contrato de obra nº 95/2010 foi assinado por Giroto com a empresa LHC Tibery para construção do prédio da agência de trânsito em Santa Rita do Pardo. O valor total aprovado na tomada de preços 37/2010 em abril deste ano pela Agesul foi de R$ 321.940,44 (Trezentos e Vinte e Um Mil, Novecentos e Quarenta Reais e Quarenta e Quatro Centavos).

Segundo o engenheiro civil Lúcio Humberto de Camargo Tibery, dono da empreiteira, a empresa não foi comunicada de nenhuma irregularidade e por isso não se manifestará sobre a multa aplicada a Edson Giroto.

A LHC Tibery, que tem vários contratos com a Agesul, cancelou amigavelmente um contrato com a Agesul em Agosto. "Isso aí foi porque a ponte lá da licitação não precisou mais da recuperação", explicou.

O ex-diretor da Agesul multado, Edson Giroto, foi procurado pela reportagem às 8H31 desta quinta-feira (21) por telefone mas não atendeu. Foi deixada mensagem na secretária eletrônica solicitando retorno, que até o momento da publicação do texto, não aconteceu. Ele foi eleito nas últimas eleições como deputado federal mais votado de Mato Grosso do Sul.

Agesul: Mais irregularidades

Além do ex-diretor Edson Giroto, o atual diretor da Agesul, Wilson Cabral Tavares, também foi multado pelo Tribunal de Contas. Os contratos firmados com as empresas GMB Engenharia Ltda., para reforma do prédio da delegacia de policia civil de Rio Verde de Mato Grosso, SIPAV – Sinalização e Recuperação de Pavimentos Ltda., para construção de uma ponte sobre o córrego 7 Voltas em Rio Brilhante, e Gomes & Azevedo Ltda., para construção do prédio da agência de trânsito de Batayporã também tinham irregularidades.

Em cada um dos casos, Wilson Cabral Tavares levou uma multa de 50 UFERMS, sempre por "irregularidades na apresentação de documentos referentes à formalização do contrato e do processo licitatório".
    
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