www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Geral
26/10/2010 - 09:46
Risco de um suposto atentado em delegacia motivou transferência de Artuzi, diz Jacini
Midiamax

O secretário estadual da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Wantuir Francisco Brasil Jacini, disse que o prefeito de Dourados, Ari Artuzi, preso por corrupção, foi transferido de uma delegacia da Polícia Civil, em Campo Grande, para o presídio federal, porque soube que havia um plano indicando que o prefeito poderia sofrer um atentado.

Jacini não detalhou o risco do suposto ataque, limitou-se a afirmar que o “serviço de inteligência” da Sejusp foi que informou a ele a existência do plano do atentado.

A declaração do secretário surgiu no início de um evento que acontece nesta manhã no Centro de Convenção Gil de Camilo, em Campo Grande.

Jacini disse que atentado poderia surgir não por meio de uma ataque armado à delegacia. “Um exemplo: ele [Artuzi] poderia ser envenenado dentro da cela. Não estou dizendo que isso ia acontecer, é um exemplo de atentado”, afirmou o secretário.

Ari Artuzi foi detido no dia 1º de setembro passado, durante a Uragano, operação da Polícia Federal que deixou a cidade de Dourados sem comando político.

Na investida policial, foram detidos Artuzi, o vice-prefeito e 9 dos 12 vereadores da cidade, empresários e servidores públicos.

Vinte e nove pessoas foram capturadas ao todo. Os implicados na questão, segundo a denúncia, fraudavam licitações e desviavam dinheiro público.

Wantuir Jacini disse ainda que, além do risco do suposto atentado, a transferência de Artuzi, na sexta-feira passada, ocorreu por falta de efetivo carcerário na delegacia que abrigava o prefeito.

“A presença dele lá exigia atenção redobrada e isso atrapalhava as outras tarefas dos policiais”.

Jacini explicou ainda que os presos devam ficar nas delegacias por um tempo máximo de dez dias.

Desde que preso, há 56 dias, Artuzi já experimentou três celas de diferentes cárceres. Assim que detido, em Dourados, ele foi conduzido para a 3ª Delegacia da Polícia Civil, em Campo Grande.

Dali, ele foi mandado para uma cela do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros).

E, na sexta, o prefeito foi levado para o presídio federal, que abriga os condenados mais famosos do Brasil, como o traficante Fernandinho Beira-Mar e o bicheiro João Arcanjo, tido como chefe da organização criminosa de Mato Grosso.

Na semana passada, Ari Artuzi foi levado até um hospital, que diagnosticou que ele precisa de uma cirurgia para curar uma hérnia. O prefeito afastado seria o chefe do esquema de corrupção, que rendia ao menos meio milhão de reais por mês à quadrilha, segundo a PF. Até agora, Artuzi não prestou depoimentos acerca das acusações contra ele.

Celso Bejarano e Valdelice Bonifácio


    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS