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Política
31/10/2010 - 06:43
Oito Estados e o Distrito Federal elegem novo governador neste domingo
Foto: Divulgação
Foalha Online
Os candidatos ao governo do DF, Agnelo Queiroz (PT) e Weslian Roriz (PSC)
Os candidatos ao governo do DF, Agnelo Queiroz (PT) e Weslian Roriz (PSC)

O Distrito Federal e mais oito Estados vão conhecer neste domingo o seu próximo governador. Além da capital brasileira, a disputa também terá segundo turno em Alagoas, Amapá, Goiás, Pará, Paraíba, Piauí, Rondônia e Roraima.

No primeiro turno, a disputa foi acirrada e, para o pleito deste domingo, também está complicada. Em Alagoas, o tucano Teotônio Vilela tenta a reeleição contra o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT). Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (30), apontava o governador com 48% de intenção de voto contra 45% do pedetista.

Lessa é o candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidenciável Dilma Rousseff (PT). Já Teotônio, mesmo sendo do partido do candidato à Presidência José Serra, não vinculou sua imagem à do presidenciável ao longo da campanha, chegando até a elogiar a gestão do presidente Lula.

Apenas na reta final da campanha, Serra apareceu no programa de TV de Teotônio, que, com uma vantagem apertada sobre o adversário, contou com a presença dos tucanos Geraldo Alckmin, eleito governador de São Paulo, e Aécio Neves, eleito senador por Minas Gerais em seus eventos de campanha.

Ainda na região Nordeste, Wilson Martins (PSB), candidato de Lula, e Silvio Mendes (PSDB) disputam o segundo turno no Piauí.

Na Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), que conta com o apoio da ex-presidenciável Marina Silva, tenta manter a vantagem obtida sobre o adversário Zé Maranhão, do PMDB, apoiado pelo PT e pelo presidente Lula.

Distrito Federal e Goiás

No Distrito Federal, após a troca de candidatos do PSC, o petista Agnelo Queiroz abriu uma larga vantagem para a adversária Weslian Roriz, que substituiu o marido, o ex-governador Joaquim Roriz, na disputa. De acordo com pesquisas do Datafolha e do Ibope, Agnelo tem mais de 20 pontos percentuais de vantagem para Weslian considerando-se os votos válidos.

Ao longo da campanha, a Justiça Eleitoral teve papel de protagonista, já que o TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal) recebeu mais de 20 representações das coligações dos dois candidatos solicitando punições, cassação e direito de respostas.

Já em Goiás, os ex-governadores Marconi Perillo (PSDB) e Íris Rezende (PMDB) disputam o pleito deste domingo. Senador, Perillo concorre ao governo do Estado pela terceira vez. Ao longo da campanha, contou com o apoio dos principais nomes do PSDB, entre eles o de José Serra.

Seu adversário, o ex-governador Íris Rezende (PMDB), apoiado pelo presidente Lula e pelo PT, deixou a prefeitura de Goiânia para disputar as eleições para o governo estadual.

Disputas na região Norte

Nos quatro Estados da região Norte que vão eleger no segundo turno o seu novo governador (Amapá, Pará, Rondônia e Roraima), a disputa acirrada no primeiro turno não sofreu grandes mudanças na segunda etapa da campanha.

Em Rondônia, Confúcio Moura (PMDB) -candidato apoiado por Lula e pelo terceiro colocado na disputa estadual no primeiro turno, o tucano Expedito Júnior- e João Cahulla (PPS), que tenta a reeleição, fizeram uma campanha recheada de acusações e críticas, e na reta final da campanha, estavam empatados tecnicamente. No primeiro turno, a vitória ficou com o peemedebista por uma diferença de 45.415 votos.

Em Roraima, no primeiro turno, uma diferença de dois pontos percentuais deu a vitória a Neudo Campos (PP), contra o tucano Anchieta Júnior. Já no Pará, a petista Ana Júlia Carepa e o tucano Simão Jatene repetem a disputa nacional entre PT e PSDB. No Estado, Jatene lidera as intenções de voto.

Apenas no Amapá o cenário é de reviravolta. Segundo pesquisas recentes de intenção de voto, o candidato Camilo Capiberibe (PSB) avançou sobre o adversário, Lucas Barreto (PTB), de quem perdeu no primeiro turno. Pesquisa Ibope realizada entre os dias 15 e 16 de outubro mostra Capiberibe com 53% das intenções de voto contra 46% de Barreto.



 

    
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