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Polícia
03/12/2010 - 08:57
Solto em MS, braço-direito de Beira-Mar fugiu do Morro do Alemão
Campograndenews
O traficante apontado como número 2 na quadrilha de Fernandinho Beira-Mar, Marcelo da Silva Leandro, o Marcelinho Niterói, está entre os bandidos que conseguiram fugir, no fim de semana passado, do complexo de favelas do Alemão, no Rio de Janeiro, após a ocupação pelas forças de segurança. A informação está na edição de hoje do jornal Folha de S.Paulo, com base em declarações de policiais.

Marcelinho Niterói, segundo as investigações, passou a controlar os “negócios” de Beira-Mar, depois que o chefe foi preso na Colômbia, em 2001. Niterói está foragido desde 2006, quando foi preso no Paraguai, por estar em situação irregular no País, e, trazido para Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, protagonizou um erro grave da Polícia Federal, que soltou o traficante alegando que não foi localizado mandado de prisão contra ele.

O criminoso, porém, é procurado pela Justiça do Rio de Janeiro desde 2005 também tem mandado de prisão no Paraná.

Após sair pela porta da frente da Delegacia da Polícia Federal em Três Lagoas, as apurações policiais indicaram que ele se escondeu no Morro da Mangueira e, depois, no Complexo do Alemão.

Lá, no dia 26 de dezembro, teria feito uma festa de seu casamento com uma adolescente convidando traficantes de vários morros ligados à mesma facção criminosa da qual faz parte, o Comando Vermelho. Conforme as notícias dos jornais cariocas da época, a comemoração da união de Marcelinho Niterói chegou ao absurdo de ter como “presente”, a encomenda do assassinato de um traficante rival.

Pelo menos dois traficantes ligados a Beira-Mar também tentaram fugir da favela e foram presos, o que reforça a tese de Marcelo Niterói estava no lugar, considerado um centro distribuidor de drogas no Rio.

Rota de fuga - Quando foi preso no Paraguai, Marcelinho Niterói estava em Pedro Juan Cabalero, no Paraguai, onde estaria negociando a compra de armamentos para os criminosos ligados a Beira-Mar.

Com o cerco às fronteiras do com o Paraguai e a Bolívia, a Polícia Federal investiga agora se os traficantes fugitivos do complexo do Alemão estão buscando refúgio na Colômbia, onde Beira-Mar foi preso após escapar do Brasil, em 1997.

    
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