www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Política
06/12/2010 - 22:25
CNJ leva até cheque endossado por deputado estadual entre provas das denúncias em MS
Midiamax
A inspeção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no judiciário de MS resultou em 210 denúncias que serão investigadas e devem ter um relatório até fevereiro, segundo estimativa da corregedora nacional de justiça, Eliana Calmon. Mas o efeito da visita deve atingir principalmente os poderes executivo e legislativo.

Envolvidos em um escândalo de corrupção com suposto mensalão que, segundo o próprio primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de MS, deputado Ary Rigo, distribuiria propinas para o governador André Puccinelli (PMDB) e deputados estaduais, os poderes em Mato Grosso do Sul enfentam a maior crise institucional na história de MS.

Em um dos pacotes de acusações coletivas montado a partir da audiência pública, presidida pela corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, aparece até um cheque endossado por um deputado estadual, tendo como portador um desembargador. A reunião ocorreu na quarta-feira passada (1º), com a presença de quase mil pessoas, interessadas no destino das denúncias que atingem negativamente os três Poderes do Estado.

"O mais importante para mim é o comportamento funcional dos membros do Judiciário", disse Eliana. "As demais questões serão encaminhadas para o Ministério Público Federal, porque o Conselho Nacional de Justiça é um órgão administrativo, não manda prender ninguém, não altera ou cancela sentenças. Nossa missão é com o aprimoramento do Judiciário.''

A ministra esclareceu ser a primeira audiência pública do gênero que preside em toda sua carreira. "Espero voltar a Mato Grosso do Sul para dizer que está tudo correto em relação ao trabalho dos desembargadores. Não é meu desejo ver alguém exemplarmente punido."

Se comprovadas as irregularidades, a pena "máxima" sugerida pelo CNJ ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) é de aposentadoria compulsória.

Desde junho de 2005, ocorreram 41 punições pelo CNJ. Foram 19 aposentadorias compulsórias, 6 colocados em disponibilidade, uma remoção compulsória e 15 afastamentos cautelares para desembargadores.

Clima

Os magistrados do TJ, ainda segundo as denúncias feitas ao CNJ, são acusados em dois casos de favorecimento, tráfico de influência e nepotismo. Conforme observação da ministra, os magistrados não parecem preocupados com as acusações: ''Eu achei, pelo menos aparentemente, os desembargadores muito tranquilos."

Com relação ao governador André Puccinelli (PMDB) e os deputados estaduais, ela os considerou "frios, indiferentes à presença do CNJ no Estado".

A questão do "mensalão" estadual passou pela comissão de ética da Assembleia, mas ainda não foi instaurado sequer procedimento para a apuração da denúncia. O dinheiro supostamente saía das sobras do duodécimo repassado pelo governo do Estado para a Assembleia. Mensalmente, no balanço geral das contas pagas, a sobra não seria devolvida aos cofres públicos, mas divididas entre os participantes do "mensalão".

Coincidentemente, logo após o escândalo do suposto mensalão com dinheiro público repassado para a Assembleia estourar, o presidente da Mesa Diretora da ALMS, deputado estadual Jerson Domingos admitiu que, de repente, passou a "sobrar" dinheiro no legislativo sul-mato-grossense.

À imprensa, a assessoria Puccinelli tem se limitado a repetir que o governador já teria autorizado a quebra de seu sigilo bancário e telefônico. Ele chegou a mudar de versão na tentativa de explicar a citação textual nas denúncias de Ary Rigo, que contou como funcionaria o esquema sem saber que era gravado durante investigação da Polícia Federal.

O Tribunal de Justiça distribuiu nota informando que "aguarda as providências que já foram adotadas pelo Ministério Público Estadual com base em documentos obtidos pela Polícia Federal". (Com informações do jornal O Estado de S.P.)
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS