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Política
16/12/2010 - 18:44
Projeto da Universidade Federal atendeu a população e deu aula de cidadania
Foto: Hora da Notícia
Hora da Notícia
Professores e acadêmicos da UFMS
Professores e acadêmicos da UFMS

As cerca de 700 pessoas atendidas pelo projeto “MS Sem-Fronteiras” da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em Costa Rica durante quatro dias no Bairro Vale do Amanhecer reuniu um conjunto de ações por acadêmicos de diversos cursos, o mais importante foi a “aula de cidadania” que as famílias receberam. Os médicos, coordenadores e professores responsáveis pelo projeto: Neimar Gardenal, João Ricardo Tognini, Luiz Carlos Tesini e acadêmicos fizeram um balanço da ação e revelaram que boa parte da população está doente psicologicamente e precisa de suporte.

Segundo o médico Neimar as doenças crônicas como: diabetes hipertensão estão controladas em Costa Rica. Outra observação positiva é que o sistema municipal de saúde tem medicamentos disponíveis para o controle dessas doenças.

Os acadêmicos visitaram famílias em residências com problemas de saúde ensinaram noções básicas de higiene, os profissionais constataram a partir das consultas que as causas dos problemas de saúde estavam ligadas a falta de cuidados básicos.

Para a acadêmica de enfermagem Vanessa Cordeiro Vilanova as famílias precisam de orientação, “acredito que será preciso realizar um trabalho de conscientização”, ela aponta as palestras educativas como uma das saídas.

São vários os fatores que contribuem para uma qualidade de vida da população conforme informou Vanessa ao Hora da Notícia. A falta de cuidado com a saúde pelos homens foi um ponto negativo observado, diferente das mulheres que se cuidam mais. “A solução para esses problemas se resumem em educação e ações de saúde”, disse.

A desestruturação das famílias é passada para os filhos “Isso é cultural”. De acordo com Vanessa essa foi a primeira vez que participou do projeto, “gostei bastante, foi um desafio, vimos muitos casos de violência domestica, drogas, os jovens que começam sua vida sexual sem nenhuma orientação”, concluiu.

Para os coordenadores do projeto, na cidade existem problemas sociais visíveis, “tem famílias que estão vivendo em um ambiente doentio e precisam de ajuda psicológica”.

A coordenadora do PSF (Programa de Saúde da Família) do bairro Vale do Amanhecer, Nayara Fernanda disse que os profissionais da saúde do município trabalharam muito, “mas foi gratificante, as agentes de saúde puderam trocar experiência com os médicos e acadêmicos, a experiência foi fundamental e valiosa”, resumiu.

Hora da Notícia



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› Comentários
ieda silva de melo em 07/01/2011 15:14
Parabéns pela iniciativa que,pudesse estender pra outras cidades.
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