|
|
Política |
31/12/2010 - 10:28 |
Em editorial de 1ª página, |
|
|
G1 |
|
Em um editorial que ocupa cerca de um terço de sua primeira página, o Le Monde afirma que ela assume com o país numa situação muito melhor do que a que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, encontrou ao ser eleito em 2002. Mas o jornal adverte que Lula deixa o cargo com muitos trabalhos inacabados, deixando vários desafios para sua sucessora, listados pelo editorial.
"A educação continua pobre e desigual. O sistema de saúde funciona em duas velocidades. Violência e insegurança corrompem as metrópoles. A corrupção e o nepotismo na vida pública corroem um país no qual a política é muitas vezes vista apenas como um meio de se enriquecer. A infraestrutura precisa ser desenvolvida rapidamente para enfrentar o desafio especial da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016", lista o jornal.
Para o diário, "Lula deixa para a nova presidente um país ouvido e respeitado na arena internacional", mas que também é alvo de algumas críticas, como em sua relação com o Irã. Apesar disso, observa o editorial, Dilma já começou a expressar suas diferenças com comentários sobre sua preocupação com os direitos humanos, principalmente das mulheres, no Irã e em outros países.
O jornal comenta que Dilma deve seu "destino glorioso" ao mentor Lula, do qual não tem nem o carisma nem o dom da oratória. O editorial conclui afirmando que ela deve se esforçar para não decepcionar os quatro em cada cinco brasileiros que, segundo as pesquisas, acreditam que ela fará um governo tão bom ou melhor do que o de Lula.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|