Com um orçamento anual de quase R$ 1,5 milhão a Asssomasul (Associação dos Prefeitos de Mato Grosso do Sul) vai continuar nas mãos do PMDB, partido do governador André Puccinelli. Após a desistência do atual presidente, Beto Pereira (sem partido) o prefeito de Chapadão do Sul, Jocelito Krug (PMDB) será candidato único para assumir a direção da entidade.

O pleito para escolher o novo presidente será na próxima sexta-feira e a eleição dele é dada como certa, uma vez que a chapa é de “consenso”. Krug, no entanto, tem problemas com a justiça em Mato Grosso do Sul.

Em 31 de março do ano passado, ele, o vice-prefeito José Alírio Bacca e mais secretários municipais, servidores e ex-servidores tiveram os direitos políticos suspensos pela justiça estadual.

A decisão foi dada pela juíza Luciane Buriasco de Oliveira, que acatou, parcialmente, a denúncia de improbidade administrativa apresentada pelo Ministério Público Estadual, por meio da Promotoria de Justiça de Chapadão do Sul.

Segundo as informações do MPE na época, a sentença foi assinada após o promotor de justiça Marcus Vinicius Tieppo Rodrigues, ter proposto uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa com ressarcimento de danos, afastamento do cargo e outras sanções correspondentes previstas no artigo 12, incisos II e III da Lei 8.429/92.

O prefeito foi acusado de na gestão anterior – ele foi reeleito – ter dado aumento para si e os outros funcionários. Segundo informações da assessoria, ele teria entrado com recurso.

Procurado por nossa reportagem, Krug não atendeu às ligações até o fechamento da matéria. A chapa ainda não estava registrada na entidade. Já o promotor responsável pelo processo está de férias e retorna somente em fevereiro.

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