O jogador do Botafogo Paulo Rogério Reis Silva, o Somália, terá de pagar R$ 22 mil aos desabrigados da Região Serrana do Rio de Janeiro. Ele aceitou a pena proposta pelo Ministério Público, em decorrência da falsa comunicação de crime feita por Somália no início do mês. O acordo foi feito em audiência com o juiz Joaquim Domingos de Almeida Neto, do 9º Juizado Especial Criminal do Rio, nesta quarta-feira (19/1).
Dos R$ 22 mil, R$ 6 mil serão usados para a compra de material escolar e alimentos não perecíveis, que serão entregues ao cartório do Juizado da Infância, Juventude e Idoso de Teresópolis; e R$ 6 mil para a compra de alimentos não perecíveis para o Instituto de Educação de Nova Friburgo. Esses mantimentos deverão ser entregues até 27 de janeiro.
Outros produtos deverão ser entregues até 24 de fevereiro: R$ 2,5 mil em sacos de leite em pó e fraldas descartáveis de criança, tamanhos P, M e G, entregues ao cartório do Juizado da Infância, Juventude e Idoso de Teresópolis; e R$ 2,5 mil em alimentos não perecíveis para o Instituto de Educação de Nova Friburgo. O jogador deverá apresentar os recibos de entrega e a nota fiscal de todas as compras. O caso Somália foi à delegacia da Barra da Tijuca, no Rio, no dia 5 de janeiro para registrar que foi sequestrado entre 7h15 e 9h40 por um homem armado e, por isso, teria faltado à reapresentação marcada pelo Botafogo. Agentes da polícia solicitaram imagens do prédio do jogador e constataram que ele aparece no elevador no momento em que disse estar sob o poder do sequestrador.
Com o acordo feito nesta quarta, o processo contra o jogador fica suspenso até o cumprimento da pena. No entanto, em caso de descumprimento, o processo penal voltará a correr normalmente. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ. |