O policial militar Paulo Cesar Lucas, de 42 anos, preso hoje após matar a mulher Luciana Chaves Farias, de 35 anos, já tinha várias passagens policiais por violência doméstica.
A informação é do delegado da Depac Piratininga, Higo Arakaki, que não detalha as ocorrências porque nota oficial será divulgada nesta tarde.
Ele adianta que policial será autuado em flagrante por homicídio doloso e encaminhado ao presídio militar. Mas, permanece na delegacia porque deverá prestar depoimento.
Segundo Arakaki, a nota que será divulgada à tarde deverá conter informações sobre as agressões anteriores que o policial havia cometido contra a mulher.
O casal teve um relacionamento de 16 anos e estava separado há duas semanas. Luciana era agente de saúde e tinha três filhos com o soldado da Polícia Militar.
Crime - Ela foi atingida por um tiro no abdômen e chegou a ser socorrida nesta madrugada, mas não resistiu ao ferimento e morreu no posto de saúde do bairro Coophavila.
Na versão do PM, Luciana chegou ao quarto onde ele dormia e arrombou a porta. Sem saber quem era ele pegou a arma e disparou contra ela. Já a família de Luciana alega que o corpo dela tinha sinais de estrangulamento e sinal de um tiro pelas costas.
Investigação - Conforme a Polícia Civil, não havia sinal de arrombamento na porta do quarto onde ele dormia, no bairro Coophavilla, e o corpo de Luciana estava no quintal quando chegou o socorro.
Uma equipe da perícia foi enviada ao IML (Instituto Médico Legal) para verificar se havia sinais de violência no corpo da vítima.
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