O júri popular condenou nesta sexta-feira (11), Antônio Donizete de Oliveira, 40 anos o “Toninho”, a dois anos e oito meses de reclusão por tentativa de homicídio simples contra sua ex-esposa, Marlene Rodrigues dos Santos. Ele ainda foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por tentar matar o ex-sogro, José Rodrigues dos Santos, o “Alagoano”. O crime aconteceu quando o ex-sogro foi defender a filha que era esfaqueada por Antônio que chegou de surpresa na residência onde ambos moravam.
A sessão do júri iniciou por volta de 13h30 e foi presidido pelo juiz Luiz Alberto de Moura Filho. O réu se encontrava preso na cadeia pública de Cassilândia. Antônio saiu pela porta da frente do tribunal uma vez que a pena imposta a ele permite cumprimento em regime semi-aberto. Como Costa Rica não tem local para cumprimento da pena ele vai para casa e tem restrição de diretos.
O advogado, Lourival Marcolino Claro, o “Chá” trabalhou na defesa do réu e conseguiu desqualificar o crime contra a ex-mulher para homicídio simples, o que possibilitou a pena reduzida. O representante do Ministério Público Estadual, Bolívar Luiz da Costa Vieira reforçou a tese de lesão corporal defendida pelo advogado, “se o Antônio quisesse matar o ex-sogro teria matado. Antônio foi condenado a seis meses de reclusão pelo crime de lesão corporal contra o ex-sogro.
Antônio é pai de quatro filhos, com idade entre 04 e 18 anos. Ele disse ao Hora da Notícia que ficou preso sete meses e sete dias, “nos últimos três dias que antecederam o júri não dormi e fiquei muito ansioso”, concluiu. Para o magistrado o resultado do júri foi justo.
2º júri do ano:
Na próxima segunda-feira (14) acontece o segundo júri do ano, senta no banco dos réus Roberto Ferreira da Silva, recolhido na penitenciaria em Campo Grande. A sessão esta prevista para iniciar as 13 horas. Hora da Notícia |