Mais um acusado de ter participado da tentativa de homicídio contra o empresário João Batista Alves, o “TJ”, e de seqüestrar o filho de TJ que na época tinha seis anos e manter em cárcere privado o casal de caseiros na “Estância TJ” de propriedade do empresário, localizada na rodovia MS 135 altura do km 05 no município de Costa Rica foi júri nesta sexta-feira (25), no Tribunal do Júri da comarca de Costa Rica. Ademir Maciel de Lima, 38 anos teve o crime de tentativa de homicídio desqualificado para “exercício arbitrário das próprias razões”, a pena será dosada de acordo com a lei pelo magistrado.
TJ foi ouvido no plenário do tribunal pelo juiz presidente do júri, Luiz Alberto de Moura Filho, em seguida deixou o local e não assistiu ao veredicto final.
Ademir foi denunciado por tentativa de homicídio, sequestro e cárcere privado pelo Ministério Público Estadual. O crime foi praticado no dia 11 de outubro de 2004
O advogado Valdir Custodio da Silva defendeu a tese que o réu não praticou os crimes que foram denunciado, e sim pela pratica de “exercício arbitrário das próprias razões”. A tese da defesa foi acatada pelos jurados, mesmo o representante do Ministério Público Estadual George Cassio Tiosso Abbud, titular da 1ª promotoria tendo defendido a condenação do acusado pelos crimes de tentativa de homicídio, sequestro e cárcere privado e roubo.
Como o crime foi desqualificado, o réu não responde mais por tentativa de homicídio, a sentença será dosada pelo magistrado e deve demorar cerca de 20 dias para ser proferida. Enquanto isso o acusado vai permanecer preso.
Ademir é o quarto a sentar no banco dos réus. Ele confessou ter participado do crime e está recolhido no presídio de Transito em Campo Grande há dois anos e seis meses. Ele é pai de dos filhos, a esposa e um dos filhos assistiram à sessão no plenário.
O júri iniciou por volta das 13 horas, cinco mulheres e dois homens formaram o corpo de sentença.
Os outros três acusados:
Nesta sexta-feira (25) o último acusado de participação no crime foi a júri, os quatro acusados foram julgados em separado uma vez que o processo foi desmembrado.
Norail Rezende foi acusado de ter mandado matar o empresário, ele foi absolvido no dia 03 de setembro de 2009 depois de passar quase três anos preso.
No dia 06 de abril de 2009, Gustavo Lopes de Souza, acusado da pratica de tentativa de homicídio seguida de sequestro foi condenado a sete anos e seis meses de reclusão, e 150 dias multa no valor de 1/3 do salário mínimo vigente na época dos fatos.
Roberto Ferreira da Silva, 40 anos sentou no banco dos réus no último dia 14 e foi absolvido das acusações depois de ter ficado dois anos e três meses preso.
Segundo a denúncia tudo aconteceu devido ao acerto de contas na transação envolvendo aquisições de terras. Hora da Notícia |
