Ione Feliz da Silva teve o filho assassinado a três anos vítima de uma pessoa usuária de drogas.

A 1ª caminhada contra as drogas em Costa Rica chamou a atenção da comunidade e despertou os movimentos sócias e a sociedade organizada para o engajamento em prol de uma sociedade sem drogas, sem o vício. Ione Feliz da Silva teve o filho assassinado a três anos vítima de uma pessoa usuária de drogas. Os membros do Rotary Clube acompanharam a caminhada e vêem apoiando o movimento em busca de uma sociedade saudável.

O grupo de desbravadores Shalon, estavam uniformizados e acompanhados do professor seguiram o movimento em apoio a campanha buscando o apoio da sociedade e a conscientização para que digam não as drogas.

Ione se emocionou muito durante o percurso, disse estar muito feliz com o movimento, lembrou que realizou diversas passentas para cobrar o esclarecimento da morte de seu filho, mas foi quase que uma voz solitária, “aqui estou vendo o povo unido, assim vai evitar que mais mães chorem a morte de seus filhos”, disse.

Monica Abbud, esposa do promotor disse ter se emocionado em ver as pessoas unidas em prol dessa causa, “a droga destrói”, disse ela. Monica destacou a importância do evento e afirmou que sentiu arrepio com a demonstração de apoio da população, “eu nunca tinha visto tantas pessoas engajadas em prol de um movimento assim”.

Outro ponto alto da caminhada foi a presença de varias pessoas ex-viciados em drogas, um deles disse ao Hora da Notícia que a campanha é muito importante e vai alertar quem já está no meio para correr do vício, “é preciso ter esse alerta, quando estamos no vicio não temos consciência do mal que isso causa na nossa vida, disse.

Uma criança de 10 anos nos deixou emocionados quando disse que queria que mãe estivesse na caminhada. Ao ser questionado sobre onde ela estava, abaixou a cabeça e disse, ela esta presa é usuária de drogas.

A criança acompanhou a caminhada do início ao fim, ora ao lado dos locutores ora na camionete da PMA.

Os policiais tanto civis como militares vem desenvolvendo um trabalho de combate as drogas e mostrando a sociedade que em Costa Rica traficantes são tratados com os rigores da lei.

A Policial civil, Joelma Belchior é um exemplo, não da folga para bandido, durante todo o percurso puxou a vaia aos traficantes, “vamos dar uma vaia aos traficantes” dizia ela. Animada Joelma empunhava o microfone e dizia: “aqui em Costa Rica o lugar de traficante e na cadeia”.

O Padre Fabrício Pinheiro da Silva está apoiando a iniciativa e disse que a caminhada é pela vida, “somos a favor da vida, vida com saúde, vida saudável”.

A Secretária de Promoção Social vêem disponibilizando suporte as vítima de drogas licitas e ilícitas para o tratamento e o apoio no sentido que essas pessoas possam recuperar do vício.

Hora da Notícia