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Polícia |
09/05/2011 - 13:46 |
Delegados falam à imprensa sobre confronto entre policiais |
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Dourados Agora |
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Os delegados da Polícia Civil, Luis Augusto Milani e Humberto Perez de Lima reuniram a imprensa esta manhã para esclarecer pontos acerca do confronto entre policiais, ocorrido na tarde deste domingo.
Conforme noticiou o Douradosagora, durante investigação do Serviço Reservado da Polícia Militar (P-2) o PM Sandro Alvarez Morel, de 36 anos, foi morto, o PM José Ferreira Souza e o policial federal Leonardo de Lima Pacheco, de 35 anos foram baleados.
A história começou com contatos, via MSN na internet, entre uma guarda municipal de 44 anos e um policial federal. Ambos conversavam sob codinomes e não se identificaram como policiais, mas sim como supostos "traficante" e "garota de programa".
Sem saber que ambos pertenciam a organismos policiais eles marcaram encontro. Como o interlocutor que falou com a GM disse se tratar de "traficante" esta acionou a P-2 e foram para o condomínio situado no Jardim Flórida I. No local, o PF Pacheco avistou a "convidada" pelo olho mágico e abriu a porta. Foi surpreendido pelo policial do Serviço Reservado que deu voz de prisão.
Neste ponto, segundo os delegados, surgem duas versões. A GM diz que o PM Morel se identificou como "polícia". Já o PF Pacheco nega e dá outra versão. Contou ao delegado Milani que o PM chegou sem identificação. Houve troca de tiros e Morel morreu, atingido com seis projéteis.
O PF Pacheco desceu do apartamento e se deparou com outro policial da P-2, José Ferreira Souza. Houve nova troca de tiros e ambos saíram feridos. No hospital, Pacheco foi autuado em flagrante acusado de homicídio, por conta da morte do PM Morel, e de tentativa de homícidio. Pacheco está internado sob vigia de escolta policial.
No apartamento de Pacheco a polícia apreendeu um computador, para investigar o teor das conversas através do MSN. Três armas foram apreendidas, duas dos PMs e uma do PF. A guarda estava desarmada. Durante a coletiva, os delegados afirmaram, ainda, que nada foi encontrado no apartamento do PF Pacheco que possa caracterizar tráfico de drogas, mas as investigações prosseguem, dizem os delegados. (Com informações de César Cordeiro)
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