Edimar Campos Nunes

O inquérito policial que aponta Edimar Campos Nunes, 24 anos, como sendo a pessoa que contratou o menor David Gonçalves Vieira, que na época tinha 17, para assassinar o moto taxista Carlos Henrique Felix Coelho, foi concluído pelo delegado Cleverson Alves dos Santos e encaminhado para o poder judiciário no dia 18 de abril. O crime foi praticado no dia 09 de janeiro de 2008 em Costa Rica. Edimar foi indiciado pelos crimes de: “homicídio qualificado e corrupção de menores”. De acordo com o inquérito, Edimar mandou matar o moto taxista por desconfiar que ele tivesse um caso com sua ex-mulher, o que não ficou comprovado no inquérito.

Edimar foi indiciado por corrupção de menores por ter contatado o autor do crime que a época tinha apenas 17 anos de idade para matar Carlos pelo valor de R$ 1.500.

No último dia 22 de novembro David foi interrogado pelo delegado na presença do promotor de Justiça e narrou detalhes de como matou o moto taxista. Contou como foi a negociação para praticar o crime, onde inicialmente Edimar ofereceu mil reais, David pediu mil e quinhentos reais, no qual foi pago.

No dia 13 de dezembro de 2010, David procurou o delegado dizendo que queria ratificar suas declarações, passando a relatar outra versão, agora assumindo toda a culpa pelo homicídio. Segundo ele, precisava de dinheiro para pagar um traficante de quem havia comprado crack e subtraiu a quantia de R$ 126, 00 da carteira da vítima negando ter recebido dinheiro de Edimar para matar Carlos.

Edimar e David se conhecerão quando trabalhavam em uma fazenda na região de Costa Rica. O acusado de mandar matar o moto taxistas trabalha em uma fazenda no município de Alcinópolis.

Edimar chegou a ser preso e ficar na cadeia por cerca de 50 dias, foi solto por decisão do Tribunal de Justiça do Estado. Novamente foi preso no mês de novembro de 2010 e solto pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) no dia 17 de janeiro último.

Edimar vai responder pelo crime em liberdade, deve ser denunciado pelo Ministério Público Estadual e deverá ir a júri popular. Se for condenado poderá pegar pena de 12 a 30 anos de reclusão.

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