O corpo de mais uma vítima do helicóptero que caiu na praia de Itapororoca, em Trancoso, no sul da Bahia, foi encontrado na noite de domingo. As equipes localizaram o corpo pouco antes da meia-noite boiando no mar. Segundo a Polícia Civil, a vítima é a jovem Mariana Noleto, de aproximadamente 20 anos, namorada de Marco Antônio Cabral, filho do governador do Rio, Sérgio Cabral. O corpo dela foi levado para Instituto Médico-Legal (IML) de Porto Seguro. Essa é a quinta vítima do acidente. Outros três corpos já haviam sido encontrados: Luca Kfuri de Magalhães, de 3 anos, Gabriel Kfuri, de aproximadamente 2 anos, e a babá deles, Norma Batista de Assunção, de 49 anos. Fernanda Kfuri, de 35 anos, chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Duas pessoas continuam desaparecidas: o piloto e empresário Marcelo Almeida, sócio de um resort, e Jordana Kfuri.
O helicóptero Esquilo prefixo PR-OMO decolou do aeroporto da cidade com destino ao condomínio de luxo Jacumã Ocean Resort, na Fazenda Jacumã, ao norte da praia do Outeiro, ainda no distrito de Trancoso. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo deveria durar dez minutos. A aeronave decolou de Porto Seguro as 18h41 e deveria pousar na Fazenda Jacumã.
Durante o voo, o piloto não fez contato com o controle de tráfego aéreo local. A última visualização radar da aeronave ocorreu ontem às 18h57 (16 minutos após sua decolagem, a aproximadamente 23 km, em direção ao mar, com relação ao aeródromo de Porto Seguro.
Chovia e havia neblina no momento do acidente segundo as autoridades locais. O motivo do acidente está sendo investigado. As buscas com mergulhadores foram reiniciadas as 6 horas da manhã. As buscas aéreas coordenadas pelo Salvaero-Recife estão concentradas na área onde a aeronave foi visualizada pela última vez.
Destroços. A Marinha confirmou, também no domingo, ter encontrado a fuselagem do helicóptero. Segundo comunicado, mergulhadores verificaram que "a aeronave encontra-se a 250 metros da costa e a cerca de 10 metros de profundidade".
A aeronave está bastante danificada, impossibilitando, em um primeiro momento, identificar se há vítimas em seu interior. A Marinha afirmou ainda que a "baixa visibilidade da água dificulta bastante a ação dos mergulhadores". |