Indignado com as acusações feitas pela imprensa e pela população em geral, Euzebio Oliveira, tio de Marielly Barbosa Rodrigues, 19 anos, encontrada morta no dia 16 de junho em Sidrolândia diz que é um absurdo desconfiarem do envolvimento do cunhado, Hucleice Rodrigues, de 26 anos.
De acordo com reportagem exibida pela TV Alto Taquari, Euzebio pede que as atenções se voltem para outro foco. “Se alguém quer desviar o foco não precisa jogar para a família. Tem tanta tanta gente aí para jogar o foco. Nós ficamos constrangidos com tudo isso”, diz o tio de Marielly.
“Todo mundo é suspeita nesse caso. O que estão dizendo é mentira, a gente não acredita nisso. Não passa na nossa cabeça essa possibilidade. Hucleice é um menino bom, de caráter, dignidade e pai de família”, desabafa Euzebio Oliveira.
Euzebio pede ainda que seja respeitada a dor da família neste momento. “Gostaria que respeitassem pelo menos uma semana de silêncio da família. Não está sendo fácil. Depois de 22 dias saber que a menina morreu, se coloquem no nosso lugar”, apela.
O cunhado de Marielly, Hucleide Rodrigues conta que no dia do desaparecimento da cunhada deu carona à ela até uma rede de supermercados. “Eu estava chegando no condomínio quando encontrei Marielly. Ela estava indo comprar leite-condensado e creme de leite para a torta de limão que estava fazendo. Voltamos para o condomínio, ela foi para o apartamento dela e eu fui para o meu”, conta Hucleide.
O marido da irmã de Marielly diz ainda na entrevista que não conhecia o local onde foi encontrado o corpo de Marielly. “Não conheço lá. Eu moro em Campo Grande, trabalho em Campo Grande. Desconheço o local onde ela foi encontrada, me disseram que o lugar é de difícil acesso”, diz ele.
Hucleide diz que não é foragido da justiça, que apenas está esperando a missa da cunhada para retornar à Capital e aos trabalhos rotineiros. “Já dei meu depoimento e se tiver que depor novamente eu vou”, diz.
O delegado Fabiano Goes Nagata, da Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios (DEH) diz que o cunhado foi ouvido até o momento como membro da família. “Estamos investigando está hipótese desde o início, mas até o momento ele foi ouvido como familiar, mas nada impede de que seja ouvido novamente no decorrer das investigações. Ele era uma pessoa considerada próxima da Marielly, como se fosse um pai. Não podemos afirmar nada em relação á suspeita para que a investigação não seja prejudicada.” concluiu o delegado. (Com informações Alto Taquari)
Valquíria Oriqui - Capital News
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