O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) continua no rastro das denúncias de vendas de setenças por desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), citadas pelo ex-deputado estadual Ary Rigo (PSDB) em vídeo divulgado pela Polícia Federal durante a Operação Uragano, que desmantelou o esquema de partilha de dinheiro público em Dourados no ano passado. Na época, o TJ-MS abriu processo para apurar as denúncias, mas encerrou rapidinho, por decisão quase unânime, que teve contrário apenas um voto, do corregedor. Nos últimos dias, o presidente do TJ-MS, Luis Carlos Santini, disse em entrevista coletiva à imprensa que o arquivamento se deu porque Ary Rigo voltou atrás e desmentiu as declarações que constam no inquérito da PF. Mesmo assim, o CNJ decidiu que o processo arquivado pelos desembargadores estaduais será reexaminado agora na própria Corregedoria do Conselho, que já faz investigação paralela sobre o caso. A informação é do site Terra, cuja matéria foi assinada pelo correspondente em Campo Grande, Ítalo Milhomem. Enquanto isso, os sul-matogrossenses aguardam que a Justiça faça Justiça. |