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Polícia |
06/07/2011 - 09:55 |
Bandido e gerente morreram em troca de tiros durante roubo a mercado |
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CGrandenews |
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O assaltante Maycon Higor Aquino Paes, 18 anos, e o trabalhador Carlos Expedito Ferreira Boccia, 41 anos, morreram no assalto ao mercado localizado na rua da Pátria, bairro Taveirópolis, em Campo Grande, ocorrido no início da noite dessa terça-feira.
Os dois foram baleados durante troca de tiros entre o bandido e um policial militar que estava próximo ao local, percebeu o roubo e entrou no comércio.
Maycon e um adolescente de 17 anos, o qual foi atingido por dois tiros de raspão e está apreendido, chegaram ao mercado em uma bicicleta por volta das 19h20min.
O garoto apontou a arma de fogo para as pessoas que lá estavam logo na entrada e o comparsa, Maycon, foi até o caixa para pegar dinheiro.
O policial militar estava em uma loja em frente ao mercado, ouviu pessoas dizerem que estava ocorrendo um assalto e então entrou no comércio.
Maycon viu o policial, que não estava fardado pois estava em folga, e apontou a arma de fogo que portava. Diante da situação, o militar atirou no bandido.
Houve troca de tiros, sendo que Maycon morreu no local. Carlos Expedito, que era gerente do estabelecimento, também foi atingido por disparos. Ele foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu aos ferimentos e morreu na Santa Casa.
Durante a troca de tiros o adolescente fugiu com dinheiro do comércio, mas foi encontrado andando na calçada da avenida Cuiabá, que fica próxima ao local do crime. Com ele foi apreendida uma pistola calibre 22 e encontrado o montante roubado no mercado.
Ele estava ferido com dois tiros de raspão: um no órgão genital e outro em um dos joelhos e foi levado para atendimento médico no Hospital Universitário. O garoto foi reconhecido por testemunhas e confessou a participação no roubo.
Com Maycon foi apreendido um revólver calibre 38. Ele tinha apenas uma passagem pela Polícia: por assalto a uma pizzaria na avenida Bandeirantes, também na Capital, em maio deste ano. O adolescente não tem ficha criminal.
Na parede do cenário do crime ficou uma ‘lembrança’ do episódio: uma marca de tiro. Vizinhos dizem não ter visto a movimentação no mercado.
Ludimar Carvalho mora há quatro anos no bairro e afirma que é uma região tranquila e nunca ouviu falar de assaltos por lá. Sobre o crime de ontem diz. “Não vi nada porque estava dentro de casa”.
Ao contrário de Ludimar, a proprietária de uma conveniência localizada em frente ao mercado assalto, que não quis se identificar, conta que acontecem muitos roubos no bairro. Ela até lembrou de um ocorrido há cerca de quatro anos que também terminou em morte.
Fornecedor de carne para comércios da região, Sebastião Cardoso Silva, fala que ficou surpreso com o caso e constantemente fica sabendo de roubos por lá. Sobre a morte de Carlos Expedito, desabafa. “Estou chocado. Ele era uma pessoa muito boa”.
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