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Polícia |
18/07/2011 - 12:32 |
Suposta relação entre cunhado e Marielly já teria causado desentendimento entre irmãs |
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Midiamax |
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O envolvimento de Hugleice da Silva, 27, com Marielly Barbosa Rodrigues, 19, irmã da esposa dele, ainda é uma possibilidade considerada nas investigações sobre a morte da jovem. O corpo dela foi encontrado em um canavial após ficar 21 dias desaparecida. Um aborto malsucedido teria causado a morte.
Mesmo assim, durante a coletiva realizada na manhã de hoje, o delegado Fabiano Nagata, da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), afirmou que a família da jovem Marielly Barbosa Rodrigues, 19 anos, desaparecida em 21 de maio e encontrada morta no dia 11 de junho, em um canavial de Sidrolândia – a 64 km a sudoeste de Campo Grande, deve ser poupada depoimentos, por conta do sofrimento de duas perdas.
“Primeiro a descoberta de um desaparecimento que se tornou em homicídio. Depois, saber que um dos seus, estaria envolvido em tudo isso. É natural que a família declarasse que Hugleice da Silva, o cunhado, da jovem ficou o tempo todo em casa e não saiu, pois o foco principal era ter um parecer da garota e não entregar um dos ‘seus’”, ressalta.
O delegado lembra que Hugleice está na família há oito anos. “Ele se envolveu com a irmã de Marielly e a engravidou quando ela tinha 16 anos. A relação dele com a família da garota foi conturbada no início, mas depois isso foi se dissipando. Ele afirmou esta versão no depoimento”.
Em depoimento Hugleice também disse que era como um pai para a garota, pois é o único homem no meio de quatro mulheres. A família de Marielly era formada pela irmã, a mãe, e a prima. “Por ter uma proximidade com esta família e morar com eles por quase oito anos, achei que devia dar carona para Marielly, mas quando tudo deu errado, fiquei com receio de contar que a levei para fazer o aborto e todas as brigas que houve no passado, virem à tona”.
Hugleice morou com as quatro até dezembro do ano passado, quando houve uma briga entre família. Com isso, a mãe de Marielly e ela, se mudaram para outro apartamento, sendo no mesmo prédio, porém em andares separados.
Um dos motivos do desentendimento seria um possível relacionamento da garota com o cunhado, fato ainda incerto para a polícia. O delegado não quis comentar a suspeita.
Reviravolta
Delegado Nagata: 'sem depoimentos da família por enquanto e silêncio sobre suposta crise de ciúmes' Nagata conta que vai pedir novas quebras de sigilo telefônicos e bancários e por conta disso, deve chegar até o pai da criança. “Isso é um dos meios que a nossa investigação terá que fazer para ter um 'norte' sobre esta questão que ainda é uma incógnita, já que no útero do corpo dela não tem material para fazer o exame de DNA e nem o feto foi localizado, para conforntar com o material genético dos possíveis suspeitos. Se com isso, descobrirmos que há mais gente da família que deve ser ouvido, aí sim, eles serão chamados, mas a princípio, esta hipótese é descartada”. |
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