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Polícia |
27/07/2011 - 16:40 |
Inquérito sobre morte de vereador de Alcinópolis deve ser concluído na semana que vem |
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Foto: Divulgação |
Midiamax |
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A delegada adjunta da 1ª DP, Rozeman de Paula, responsável pelas investigações da morte do vereador Carlos Antonio Costa Carneiro (PDT), de Alcinópolis, declarou nesta quarta-feira (27) que não precisa de confissões dos seis presos suspeitos de envolvimento no crime e que tem provas suficientes para concluir o inquérito até o fim da próxima semana.
“Eles não disseram nada durante os depoimentos, não assumiram nenhuma culpa. Mas as investigações acontecem há algum tempo e nós temos muitas provas, não precisaremos de confissões. Se surgir alguma divergência no inquérito eles serão ouvidos novamente”, diz a delegada.
Rozeman revelou que o inquérito está na fase das diligências finais e que foi preciso ouvir os seis presos, o prefeito Mané Nunes (PR), o presidente da Câmara Valter Roniz (PR), o vice-presidente Valdeci Lima (PSDB), o primeiro secretário Enio Queiroz (PR), o comerciante Ademir Luiz Muller e Gildete, que seria namorada de Irineu Maciel, acusado de ter atirado no vereador, apenas uma vez.
O caso
O presidente da Câmara Municipal de Alcinópolis, Carlos Antonio Costa Carneiro (PDT), de 40 anos, foi assassinado com três tiros, por volta das 13h, do dia 26 de outubro de 2010, ao lado do hotel Vale Verde, na avenida Afonso Pena esquina com a rua Guia Lopes, em Campo Grande. Carlos é filho do vice-prefeito do município, Alcino Carneiro.
Segundo testemunhas, um dos suspeitos identificado pela polícia como Irineu Maciel, de 38 anos, foi visto próximo ao vereador, que estava na calçada, como se estivessem conversando, em seguida ouviram os disparos.
Após disparar contra a vítima, o autor correu ao encontro de Aparecido de Souza, de 28 anos, que o esperava em uma motocicleta Yamaha, de placa HSN 2741, de Campo Grande/MS.
A dupla foi presa após ser perseguida por dois investigadores da DGPC (Diretoria Geral da Polícia Civil) que passavam pelo endereço em uma viatura descaracterizada e presenciaram o crime.
Segundo os policias, durante a perseguição chegaram a atirar três vezes contra os autores que foram impedidos de fugir após derraparem e caírem ao chão. Eles foram presos pelo Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Sequestros).
Aos policiais eles disseram terem sido contratados para executar o vereador pelo valor de R$ 20 mil. |
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