Japão saido da cela da delegacia para ir no local do crime Hoje por volta das 20:40 Hrs, aconteceu a reconstituição do crime que vitimou o adolescente Fernando da Silva Dias, 17 anos, morto a “cadeiradas” na Rua Marechal Floriano Peixoto, No Bar do Chicão, próximo ao Cemitério Municipal de Costa Rica. Os peritos criminais do Instituto de Criminalística de Paranaíba, André Luiz dos Santos e Fernando Luiz Graciano Perez, estiveram presentes no local do crime, onde fizeram a reconstituição do fato, tirando algumas fotos, inclusive do ponto onde a testemunha disse ter visto a atuação dos acusados, além disso, fizeram o uso da tecnologia da “luz forense” para detectar novas marcas de sangue. O acusado Gleidson da Silva Santos, vulgo “Japão”, estava presente, mas não quis participar da reconstituição, alegando ser inocente, os Advogados Renato Karol Dias de Souza e Renatta Venturini, também acompanharam os trabalhos dos peritos, o Ministério Publico Estadual estava representado pela Assessora Karla Janaina Barbosa A perícia durou pouco mais de 40 minutos, findando-se às 21:25 Hrs, tendo sido pautada no Inquérito Policial do caso, bem como no depoimento da testemunha, que diz ter ouvido barulhos de batidas em lata, achando que fosse em sua porta, mas ao chegar próximo a uma janela, avistou o crime acontecendo e que ao ascender a luz e abrir a porta ainda conseguiu ver um dos criminosos dando uma última “cadeirada” na vítima e o outro já correndo, mas que este também teria participado da agressão. 
O Delegado do caso, Cleverson Alves do Santos, disse ao Hora da Notícia,que nos próximos dias concluirá o Inquérito Policial e encaminhará para a justiça dar início ao processo, “As provas, somado a todos os depoimentos e diligências realizadas, são suficientes para que eu possa ter a convicção e indiciar os acusados em homicídio doloso duplamente qualificado, tipificados no artigo 121, § 2º, Incisos II e IV do Código Penal Brasileiro, por motivo fútil e por meio que impossibilitou a defesa da vítima”, conclui o Delegado.
Ambos os acusados tiveram prisão preventiva decretada no dia 30 de junho de 2011, porém, Francivaldo Milhomem, conhecido como “Maranhense”, teve deferido na data de hoje, seu pedido de revogação de prisão preventiva e responderá o processo em liberdade.
O CASO Por volta das duas horas da manhã do dia 04 de junho 2011, os acusados “Maranhense”, Francivaldo Milhomem, 19 anos, e “Japão”, Gleidson da Silva Santos, 25 anos, ao avistar a vítima na Rua Ailton Pereira Gonçalves, perto de sua residência, correram até ele, que fugiu, mas foi alcançado em frente ao bar do Chicão, na Rua Marechal Floriano Peixoto, n. 541, iniciada as vias de fato, os acusados teriam feito uso de uma cadeira de lata para agredir a vítima, tendo atingindo várias vezes o mesmo na cabeça. Mas como a dona do bar abriu a porta, os acusados acabaram fugindo, a vítima recebeu atendimentos médicos, mas veio a óbito no dia 08 de junho de 2011, na Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande, em virtude de um traumatismo craniano sofrido por causa das agressões. Apesar dos acusados negarem o crime, o Delegado diz ter provas suficientes para acreditar que os acusados cometeram o crime, sendo este cometido por uma suposta cobrança de dívida de drogas. O advogado de “Japão” disse ao Hora da Notícia que a família da vítima acredita que o óbito aconteceu por causa de uma infecção hospitalar que a vítima teria contraído no hospital na Capital. Hora da Notícia |
