GARRAS Com uma população de quase 20 mil habitantes e mais cerca de cinco mil pessoas que chegaram para trabalhar nas empresas instaladas em Costa Rica os moradores da cidade vivem um clima de insegurança. O policiamento militar é insuficiente para realizar as ações preventivas, a Polícia Civil com único delegado e o número de agentes reduzido se torna humanamente impossível o combate ao crime, eles ainda tem a responsabilidade pelas cidades de Paraíso das Águas e o Município de Figueirão.
O Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestro) vêm dando apoio sempre que solicitado aos policiais de Costa Rica. Um grupo especial como esse já deveria ter sido instalado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Estado em Costa Rica, para amenizar o trabalho da delegacia da cidade e trabalhar na investigação dos crimes mais violentos e dar apoio as policias na região. Um sequestro no último dia 08 que vitimou um gerente de Banco, trouxe a equipe imediatamente a cidade para trabalhar na prevenção a outros crimes dessa natureza e ajudar nas investigações. No dia que chegaram por volta das 23 horas auxiliaram os policiais locais na operação de abordagens nas boates, bares e veículos em busca de criminosos.
Nesses quase dez dias que a equipe permaneceu na cidade realizou diversas operações, uma delas foi no Distrito de Paraíso das Água no último dia 12, onde realizou abordagens e revistas em pessoas que se encontravam em bares, boates e lugares suspeitos.
Os policiais participaram ainda do cumprimento de um mandado de busca e apreensão no dia 12 contra duas jovens acusadas de tráfico de drogas. Marciana Ferreira da Silva, 22 anos e Daniela Ribeiro de Almeida, 27 anos mantinham uma “boca de fumo” que funcionava na residência onde elas moravam no bairro Sonho Meu IV.
Os policias ainda prestaram apoio a Polícia Militar no dia 14 por volta das 19 horas quando um grupo de baderneiros que ouviam som em alto volume dificultaram o trabalho dos PMs.
O pedido de socorro veio do Município de Chapadão do Sul no último dia 17, para que o grupo de elite da Polícia Civil fosse até lá ajudar na prisão de um criminoso que estava morando na cidade e era acusado de ter matado um vereador no Rio Grande do Norte há 13 anos atrás. A prisão foi feita e o acusado levado para Campo Grande. A presença dessa equipe na cidade passa uma maior segurança para a população e intimida a bandidagem, o trabalho de inteligência previne possíveis crimes e pode abortar possíveis planos de criminosos. Hora da Notícia
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