www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Saúde
20/09/2011 - 10:24
Médicos querem piso de R$ 60 por consulta de plano de saúde e paralisam amanhã
Campograndenews
Após o anúncio de paralisação nacional nesta quarta-feira (21), a principal reivindicação dos médicos é pela implantação de um valor mínimo pago pelas empresas de saúde aos procedimentos médicos. A CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) deve variar conforme cada procedimento, mas para consultas o piso requerido é de R$ 60.

“Queremos a implantação plena e a vigência da CBHPM. Até agora as negociações não apresentaram os resultados que queremos. Algumas operadoras oferecem a proposta de implantação gradual para chegar a este valor só em abril de 2012, mas queremos esse reajuste pra este ano. O repasse tem que ser anual”, diz o tesoureiro do CRM-MS (Conselho Regional de Medicina), Alberto cubel Junior.

De acordo com o Conselho, os valores pagos pelos planos de saúde no Estado variam entre R$ 42 e R$ 60 para consulta. Com o piso, nenhum plano poderia pagar menos que R$ 60.

Segundo Alberto, que também é presidente da Sociedade de Pediatria de MS, um médico pediatra atende em média 20 consultas por dia em uma clínica particular. Destas, 95% são de pacientes conveniados com planos de saúde.

Prejuízo para paciente? - Apesar de reivindicarem o aumento do repasse por consulta e outros procedimentos, o CRM garante que o reajuste para os médicos não deve ser sentido no bolso dos pacientes.

A justificativa é de os planos de saúde tiveram mais de 150% de reajuste no preço dos planos individuais nos últimos dez anos, enquanto que o repasse para os médicos só teve aumento de 50% e em alguns procedimentos o percentual foi ainda menor, de acordo com o CRM.

“As empresas estão muito bem de caixa, só este ano o paciente pagou 8% de reajuste e nada disso foi repassado ao médico, que é a pessoa que vai prestar todo o serviço. O paciente está sendo lesado com os aumentos na mensalidade e o médico com a falta de remuneração. Isso causa insatisfação nas duas pontas principais”, frisa.

Autonomia no atendimento - Outro ponto principal argumentado pelos médicos é a garantia da autonomia do médico no atendimento, sem que aja interferência das empresas.

A medida é reivindicada, segundo o CRM, porque muitos médicos são penalizados pelas empresas por pedirem exames que são considerados pelas operadoras como desnecessários.

Alberto explica que isso interfere diretamente na relação médico e paciente, além de prejudicar o diagnóstico correto e a saúde do atendido.

“Se eu resolvo que tais exames são importantes para o paciente o plano de saúde não interferir nisso. É um transtorno para o paciente e o médico ter que exigir que tal exame seja feito”, frisa.

A respeito de abusos cometidos por alguns médicos, com o pedido de exames desnecessários, o médico afirma que o erro de alguns não pode justificar o prejuízo para a saúde do paciente.

“Pode até acontecer abusos por parte de alguns, mas a grande maioria trabalha certinho e o Conselho existe justamente para fiscalizar essa conduta do profissional. O que não pode acontecer é o paciente precisar fazer o exame e o plano fazer ele de peteca, jogando de um lado pro outro”, ressalta.

Paralisação - A paralisação nesta quarta-feira (21) é a segunda neste ano. A recomendação é para que as consultas de planos de saúde sejam remarcadas para outro dia, conforme a agenda do médico.

A ação tem o objetivo de alertar a população para os abusos das empresas e pressionar as administradoras para as negociações.

A paralisação de 7 de abril teve 95% de adesão, segundo o CRM, e para amanhã é esperada a mesma participação ou porcentagem ainda maior.

De acordo com o CRM, o próximo passo após a paralisação será a retomada das negociações
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS