Mesa de autoridades Foi realizada nesta segunda-feira (20), a 5ª audiência pública de “Enfrentamento e Combate ao Crack” no Centro Convivência do Idoso, em Costa Rica, proposta pelo deputado Eduardo Rocha do (PMDB). O evento contou com a presença do promotor de justiça da Infância e Adolescência e Juventude da comarca de Campo Grande, Sérgio Harfouche. Ele fez uma explanação sobre o combate as drogas e apontou a frouxidão da lei que pune os traficantes como causa de aumento do tráfico. A audiência teve a presença de cerca de 300 pessoas que acompanharam a explanação do delegado de polícia Cleverson Alves dos Santos sobre o combate no município. O delegado apontou as últimas alterações nas leis de combate ao tráfico como prejudiciais para a sociedade. Ele destacou que toda a sociedade tem a responsabilidade de ajudar a combater as "drogas". O delegado citou a campanha “Costa Rica Sem Drogas”, PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), a caminhada envolvendo a sociedade, o apoio da mídia como sendo um grande instrumento que vem ajudando a conscientizar no sentido de combater as drogas. O juiz da 1ª vara da comarca, Luiz Alberto de Moura Filho apresentou dados estatísticos referente ao trafico na comarca e fez uma revelações assustadoras com relação a proliferação do das drogas. De acordo com ele, 67% dos processos de réus presos são por trafico, 1/3 dos presos na cadeia da cidade respondem por envolvimento com drogas. O juiz destacou a lucratividade como fator atraente aos traficantes, “traficantes me disseram que chegam a ganhar 20 mil por dia”. De acordo com ele é preciso trabalhar a repressão policial para diminuir esse avanço. O juiz destacou a parceria da prefeitura na prevenção e combate as drogas, “o prefeito tem sido parceiro das ações disponibilizando recursos”. Para o promotor Sergio, a lei 11.343 que pune os criminosos envolvidos no trafico foi editada em 2006, “isso abrandou as penas, “isso foi um estimulou para os traficantes”. Ele convocou toda a sociedade a fazer uma cruzada contra as drogas e advertiu, “estamos diante do caus.” Ele ressaltou que hoje o Brasil não tem uma radiografia (censo) referente ao numero de usuários de drogas. A mesa de autoridades foi composta pelo promotor de justiça, George Cassio Tiosso Abbud, titular da 1ª promotoria da comarca de Costa Rica, Silvia Lopes Otavio, da Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência Social, o prefeitos de Figueirão, Getúlio Furtado Barbosa e Jocelito Krug, de Chapadão do Sul, ambos do PMDB. Participaram também o deputado federal Edson Giroto, (PR) o subtenente Palácios e o presidente da Câmara Municipal Lourenço Filisbino Paula, (PMDB). Hora da Notícia |