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| Polícia |
| 29/09/2011 - 15:44 |
| Após HC, seguidores de Mané Nunes promoveram desordem em Alcinópolis |
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| Foto: Divulgação PC |
| Edição de Notícia |
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A afirmação é do delegado de Alcinópolis, Camilo Kettenhuber Cavalheiro, que chegou a enviar ofício à delegacia regional pedindo intervenção junto ao 5º Batalhão de Polícia Militar para envio de reforço policial.
Segundo Kettenhuber, após a confirmação que o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) tinha concedido hábeas corpus para o prefeito afastado, Manoel Nunes da Silva (PR), seus seguidores promoveram uma verdadeira desordem na cidade.
Mané Nunes foi preso em 20 de julho por conta de fortes indícios no envolvimento da morte do então presidente da câmara de Alcinópolis, Antônio Carlos Costa Carneiro (PDT), executado a tiros em outubro de 2010, em Campo Grande.
Para o delegado, essas pessoas que foram para as ruas fazer arruaça são irresponsáveis e inconsequentes, pois colocaram em risco a ordem social de um povo que está muito sensível com a tragédia ocorrida.
Kettenhuber explicou que o habeas corpus deu direito do prefeito afastado responder pelo crime em liberdade e não o reconduziu ao cargo. “Não existe motivo para comemorar, a impressão que se tinha é que essas pessoas estavam comemorando a morte de uma pessoa”, comentou o delegado.
De acordo com Kettenhuber, os seguidores de Mané Nunes ameaçaram inclusive fazer uma carreata, promoveram buzinaço e gritaria em frente à prefeitura e em outros pontos da cidade e soltaram fogos. Informações que chegaram até a nossa redação dão conta de que até vereadores estavam participando da desordem.
Por enquanto, foram registrados três boletins de ocorrências na delegacia de Alcinópolis. Conforme o delegado, as três vítimas se sentiram ameaçadas pelos fogos disparados em direção as suas residências. Num dos casos, o fogo chegou a queimar a grama da casa de uma das vítimas.
Já um homem disse que sua criança de cinco anos ficou desesperada com o barulho e com os fogos em cima de sua casa. O mesmo aconteceu na casa de uma mulher, que tem uma filha portadora de necessidades especiais. A vítima relatou à polícia que a filha ficou a ponto de ter um ataque com a bagunça em frente a sua residência.
Uma das funcionárias da prefeitura afirmou que um homem que era segurança do prefeito afastado chegou a entrar na prefeitura. “Ele não falou nada, mas só a presença daquele sujeito é ameaçadora”, disse a funcionária |
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