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Educação
27/10/2011 - 09:03
Novo Enem foi feito com pressa, diz docente
Folha.com
A "pressa" do Ministério da Educação em expandir o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é a principal explicação para problemas no exame, diz o pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora, Tufi Machado Soares, um dos maiores especialistas em avaliação do país.

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Em 2009, após menos de um ano de discussões, o ministério decidiu criar um sistema que usa a prova como seleção de vagas em universidades federais. Até então, a principal função do Enem era avaliar os formandos.

Para isso, foi necessário aumentar o número de questões de 63 para 180 e passar a se preocupar com assuntos como sigilo e segurança.

"Se o MEC preparasse a mudança por três ou quatro anos, e começasse com um banco já com umas 10 mil questões por disciplina, os riscos seriam menores", disse o professor da universidade mineira.

O Enem avalia 15 componentes curriculares e hoje possui 20 mil questões em seu banco. O MEC não se pronunciou sobre as declarações.

Na quarta (25), o ministério decidiu cancelar a prova de 639 estudantes do colégio Christus, de Fortaleza (CE), após reconhecer que um simulado feito pelo colégio, duas semanas antes do Enem, continha oito questões idênticas às do exame --aplicado no fim de semana passado para 5,4 milhões de alunos em todo o país.

*
Folha - Como o sr. avalia a antecipação das questões feita pelo colégio no Ceará?
Tufi Machado Soares - Pode ter havido roubo deliberado da prova inteira ou problemas no pré-teste, o que acho mais provável. Este é o momento mais vulnerável dos exames, talvez por deficiência na fiscalização.
Mas o principal problema foi a pressa para a mudança do Enem. Deveria ter levado três ou quatro anos.
Se já começasse com um banco de questões maior, com uns 10 mil itens por disciplina, não precisaria testar a questão em um ano para aplicar já no outro.

É muito difícil aumentar o banco de questões do Enem?
O serviço público tem entraves burocráticos complicados. Mas prejudicou também a constante troca de presidentes do Inep [a atual é a terceira em dois anos].

O Inep terá de mudar algo após o problema no Ceará?
Terá de melhorar a segurança no pré-teste.
    
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