O Ministério da Educação decidiu cancelar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) feitas pelos alunos do Colégio Christus, em Fortaleza, após denúncias de que um simulado aplicado pela escola antecipou 13 questões do Enem. Ao todo, 639 candidatos terão que refazer a prova.
O colégio anunciou que pretende recorrer da decisão, classificando a posição do MEC como “ilegal e abusiva”. A escola sugeriu que as questões do Enem que apareceram em seu simulado fossem anuladas, argumentando que não foram apenas os seus alunos que tiveram acesso a elas.
‘Condições iguais para todos’ O procurador da República no Ceará Oscar Costa Filho disse que vai pedir a anulação do Enem em todo o território nacional. “O Enem é como um concurso público e tem que ter condições iguais para todos. Se isso foi afetado, se alguém teve privilégios, então o concurso tem que ser anulado”, explicou o procurador.
Oscar Costa Filho apontou como outra alternativa o cancelamento das 13 questões que teriam vazado para todos os candidatos que fizeram o Enem.
O MEC informou que não detectou nenhuma irregularidade após as denúncias sobre o vazamento da prova. A Polícia Federal foi acionada para investigar o ocorrido.
|