Após garantir, em evento público em Corumbá, que daria liberdade para sua base aliada na Assembleia Legislativa decidir se autorizaria o STJ (Superior Tribunal de Justiça) a processá-lo, o governador André Puccinelli (PMDB) se esquivou ao comentar sobre a nova solicitação do órgão para apurar denúncia do MPF (Ministério Público Federal) referente à permuta da Área do Papa com a empreiteira Financial, em 2004. “Ontem eu protocolei pela terceira vez que eu já pus as contas abertas desde 1997, não me preocupo. Isso é a requentação, da requentação, da requentação. São três requentações, te diz alguma coisa esse número?”, respondeu Puccinelli. Em dezembro do ano passado, o Supremo Tribunal de Justiça havia enviado solicitação para que a Assembleia autoriza-se o órgão a investigar o governador. O pedido não teria chegado ao presidente da Casa, o deputado estadual Jerson Domingos (PMDB). Nesta segunda-feira (12), entretanto, foi protocolada mais uma vez a entrada do requerimento no Legislativo. Perguntado sobre a possibilidade de movimentar a base do governo na Assembleia Legislativa, a exemplo de 2010, quando 20 dos 24 deputados estaduais rejeitaram outro pedido de autorização, Puccinelli voltou a desconversar. “Eu estou reiterando mais uma vez a possibilidade de abrir e dizendo com documentos que eu dei carta não só para a Assembleia, mas para PF [Polícia Federal], o MPF [Ministério Público Federal] e até para a imprensa olhar”, declarou, sem informar se irá ou não orientar sua base na hora da votação em plenário. Midiamax |