Advogado Nivaldo Nogueira de Souza No próximo dia 23, completam três anos que o advogado Nivaldo Nogueira de Souza foi assassinado em Costa Rica/MS quando se encontrava na companhia de amigos no Bar e Lanchonete “Meu Cantinho”, localizada na rua Josina Garcia de Melo no centro da cidade. Nivaldo deixou a esposa, dois filhos e muitos amigos uma vez que morava na cidade e atuava há mais de 21 anos na comarca.
Três delegados investigaram o caso, no dia do crime o delegado Lúcio Fátima titular da delegacia de Chapadão do Sul substituía o delegado titular de Costa Rica, Arivaldo Teixeira que estava de férias. Arivaldo foi transferido, mas deixou ás investigações adiantadas, o delegado Cleverson Alves dos Santos assumiu a delegacia, se interou da trama diabólica, pediu as prisões e colocou em prática a prisão do acusados: Oswaldo José de Almeida Júnior, o “Dinho”, acusado de encomendar e planejar o crime, daí em diante os outros cinco suspeitos de participação foram sendo presos. O inquérito policial foi concluído e encaminhado para o poder judiciário no dia 13 do mês de outubro de 2010.
O advogado foi executado com um tiro na cabeça no dia 23 de março de 2009 por volta das 18h20, á população da cidade ficou transtornada e não conseguia entender os motivos para a execução tão violenta. No decorrer das investigações os motivos para o crime começaram a vier à tona, Dinho um homem tomado pelo “ódio e o desequilíbrio psicológico” é o acusado de planejar e determinar a morte que o advogado.
O crime ainda está presente na memória dos amigos é da família que aguardam o julgamento dos acusados que se encontram presos. Todos devem ir a júri popular, porém cogita-se a possibilidade do desaforamento do júri, ou seja, os acusados serem julgados em outra comarca.
São acusados:
O crime foi planejado, as cinco pessoas acusadas de participação cada uma ficou responsável pela logística para consumar a morte.
O proprietário de um ferro velho na cidade, Edoildo Ramos, o “Piá”, é acusado de ser o agenciador dos pistoleiros e de ter cuidado pessoalmente de toda a execução do crime. Michel Leandro dos Reis,é acusado de ser a pessoa que estava na garupa da motocicleta e que disparou os dois tiros contra o advogado. Francisco Pereira Feitoza, o “Chicão”, foi o responsável pela operação logística para execução do crime. David Rosendo da Silva é acusado de ter pilotado a moto usada na execução. Jair Roberto Cardoso, foi o encarregado de contratar os executores e de fazer o pagamento aos acusados.
O delegado Cleverson concluiu o inquérito e indiciou os acusados por homicídio qualificado e formação de quadrilha. Eles ainda podem ser enquadrados em outras qualificadoras, e estão sujeitos a condenações que variam de 12 a 30 anos de reclusão. Hora da Notícia |