O ex-lutador de boxe Maguila engrossa a campanha contra o MMA. Em entrevista reveladora ao Lance!, o pugilista foi duro ao avaliar competições como o UFC e ainda contou sobre a sua relação com o mal de Alzheimer, diagnóstico que ele recebeu há pouco mais de dois anos.
“Para mim, aquilo é briga de rua. O cara joga o outro no chão e bate até sangrar. Se o juiz não separar, mata o cara”, diz Maguila, para quem o crescimento do MMA não afeta a popularidade do boxe. “No boxe você tem de ficar três anos no amador. Para passar ao profissional, leva um tempo. Esse UFC não. Você pega um cara na rua e pergunta se quer lutar por dinheiro. O cara está com fome, vai lá e luta. Acaba morrendo”, avalia.
Maguila também foi questionado pela publicação sobre seu problema de saúde e suas atividades atuais. O ex-atleta revelou ter recebido o diagnóstico de mal de Alzheimer em uma entrevista ao Diário de S. Paulo, no ano passado, mas acrescentou que não acredita na palavra do médico.
Em conversa com o UOL Esporte, sua mulher, Irani Pinheiro, disse que os dois sabem do problema há mais de dois anos e que Maguila se recusa a tomar os remédios necessários. “Não tem nada de Mal de Azar [Alzheimer]. Minha mãe morreu com 89 anos com Mal de Azar, e todas as irmãs dela têm Mal de Azar. Vai morrer tudo com isso. Eu estou bem, graças a Deus. Eu tenho é muita safadeza”, disse o ex-boxeador Hoje em dia, Maguila recebe como aposentado e ajuda a mulher em um projeto social de boxe. Os tempos de político, portanto, ficaram para trás. Em 2010, ele chegou a ser candidato a deputado federal, mas revelou que não fez força para se eleger.
“O partido [PTN] me deu R$ 50 mil para eu sair candidato. Mas nunca tive pretensão de ser político, nem quero ser político. Mas deram dinheiro e eu aceitei”, disse Maguila, que também contou ter abandonado a carreira de cantor (ele lançou um CD de samba em 2009) por conta de uma briga com o apresentador Raul Gil, cujo filho era empresário do ex-boxeador. |