A realização de uma prova aplicada no último dia 04 para selecionar uma Conselheira ou Conselheiro Tutelar para assumiria o cargo no Município de Figueirão/MS virou “caso de polícia” depois que Michelly Furtado Nonato, 32 anos registrou B.O (Boletim de Ocorrência) acusando a Assistente Social do Município, Denise Dantas da Silva, responsável por aplicar a prova de ter violado o lacre do pacote em que se encontravam as provas e aberto precedentes para que outros candidatos que haviam esquecido documentos de identificação estabelecido em edital para terem acesso à sala de prova buscar em sua casa, a vítima teria sido cerceada do mesmo direito.
Outra irregularidade apurada pelo Hora da Notícia foi o fato de o Ministério Público Estadual de Costa Rica não ter fiscalizado a elaboração das provas e não ter mandado representante no local de aplicação do conteúdo uma vez que a resolução 139 estabelece que a fiscalização seja exercida pelo Ministério Público.
Michelly faz varias acusações contra Denise, segundo ela a prova foi elaborada por uma pessoa no Município de Camapuã, o pacote chegou lacrado e foi aberto por Denise que tem seu cônjugue ou companheiro como um dos candidatos ao cargo de conselheiro.
Ela informou ainda que no dia que as provas foram aplicadas um candidato havia esquecido a documentação exigida para ter acesso à sala, porém foi autorizado pela a Assistente Social do Município a buscar a documentação, ela não obteve a tal autorização, mas foi buscar, ao voltar não foi autorizada a entrar na sala.
A Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente,Cátia Aparecida Cezáriode Oliveira disse ao Hora da Notícia que não sabia das irregularidades apontadas e nem que havia sido registrado B.O na polícia. Segundo ela quem cuidou do processo foi a Assistente Social, Denise uma vez que ela está de licença. “Eu só assinei os papeis ela tomou conta”, disse a presidente. O Hora da Notícia tentou por duas vezes falar com Denise, mas foi informado nas duas vezes que ela se encontrava em reunião.
O Delegado de polícia de Costa Rica deverá instaurar procedimento para apurar ás irregularidades, pode ainda o representante de o Ministério Público Estadual determinar a anulação da prova, ou ainda o prefeito de Figueirão, Getulio Furtado Barbosa, (PMDB) determinar cancelamento e a aplicação de uma nova prova de acordo com que estabelece a legislação. Hora da Notícia |