Propiedades danificadas com a força das àguas A construção de mais de 80 casas pela Empresa Paraná Imobiliária no bairro Sonho Meu II deixou proprietários de chácaras vizinhas em situação de desespero devido à falta de planejamento adequado para o escoamento das águas da chuva. O local vira um verdadeiro rio ao céu aberto nos dias de chuva além de estar destruindo tudo que tem pela frente nas propriedades rurais vizinhas. De acordo com os proprietários das chácaras a nascente do rio Vitorino, localizado a uns mil metros de distancia pode estar sendo assoreado com a terra vinda do local. No novo loteamento foram abertas novas ruas que receberam asfalto, porém não foram dotadas de galeria de água, isso fez com que a enxurrada deságue na chácara Imbirussú de propriedade de Carlos Antonio Alves. Essa propriedade foi dividida em duas outras pequenas chácaras que pertencem a Louy Richard e Joaquim Rodrigues Oliveira. Eles procuram o Hora da Notícia para informar que as propriedades estão sendo destruídas pela inundação das águas em virtude da construção do condomínio sem o planejamento adequado. De acordo com os sitiantes a rua Camapuã é dotada de asfalto, mas não foram construídas as galeria de água com projeto prévio para levar o encanamento para jogar a água em um local que não prejudique os sitiantes. Segundo eles a sede da Fazenda Imbirussu distante cerca de 500 metros já foi danificada pela erosão provocada pela água que vem do loteamento. No final da rua Camapuã foi colocada terra para formar caixas de contenção e assim diminuir a passagem de água. Os proprietários das chácaras são contra esse paliativo, “isso não é legal, não vai resolve o problema e está em lugar inadequado uma vez que a rua da acesso ao sito”. Carlos informou que o problema começou em 2007 quando foi edificado o asfaltamento da rua Camapuã, “agora agravou com a abertura das demais ruas no loteamento sem a construção de galerias para escoamento da água no local”. Os sitiantes alegam que estão tendo prejuízos e já perderam o que plantaram, eles informaram ainda que a erosão está tomando conta do local sem que as autoridades tomem providencias. “A erosão está grande, as curvas de nível não seguram mais a força das águas e tudo vai parar no leito do rio Sucuriú”, afirmou Louy. Duas novas ruas abertas no loteamento da Imobiliária Paraná deu vazão para a água de enxurrada cair na nascente do córrego Vitorino. Segundo Carlos mais de 20 moradores da região utiliza essa água para sobrevivência. Para viabilizar o loteamento os responsáveis pelo empreendimento foram resolvendo as coisas no verdadeiro “jeitinho” colocando pedriscos e terra para água não desaguar no novo bairro e ser canalizada para a rua Ayrton Pereira Gonçalves e rua Rui Barbosa que dão acesso rua Amazonas. O engenheiro da prefeitura: “Isso só será resolvido com a drenagem, esse problema e antigos e vem de varias gestões anteriores”, garantiu o engenheiro Renato Barbosa responsável pelo departamento de engenharia da prefeitura. Segundo o engenheiro os proprietários das chácaras não autorizaram a canalizar das águas para o rio Vitorino, “essa é uma das alternativas”, informou. De acordo com ele outra alternativa para resolver o problema seria a construção da drenagem e a canalização até a Cooperativa Cooperrica, mas de acordo com ele o custo seria elevado, cerca de R$ 2 milhões. Quanto às novas ruas abertas no loteamento sem a devida drenagem Renato disse que não iria mudar nada, pois o que falta é o captador de água. Ele acredita que a saída seria firmar uma parceria entre Prefeitura, e Empresa responsável pelo loteamento e os proprietários das chácaras. Hora da Notícia
|